Por Hamber Carvalho
Preparando a reunião do dia 10 de abril.
Trabalhar com o movimento social exige um esforço enorme para entender a ansiedade, as angustias e a insegurança das pessoas na busca de soluções para um problema de extrema gravidade quando o assunto é segurança pública, principalmente quando os atores deste cenário incluem o poder publico representado pelo governo estadual, municipal, a polícia civil e a policia militar de um lado e a sociedade enquanto conjunto de cidadãos, através de seus variados segmentos como o comercio e o próprio cidadão, que expõe suas opiniões fora e dentro do fórum do conjunto de cidadãos.
Chega um momento em que o próprio formato de condução do movimento que foi aceito inicialmente, já não satisfaz as exigências daqueles que se envolvem em maior ou menor intensidade com as decisões que são tomadas, seja por falta de conhecimento, envolvimento, questionamento da atitude social das lideranças no cotidiano, ou mesmo simplesmente por atribuírem comportamento destas lideranças, que nem sempre são a expressão da verdade e ficam somente no imaginário daqueles que acham que estas lideranças querem tão somente se projetar ou usar o movimento social como correia de transmissão de segundas intenções.
Esse enfim é o tabuleiro de xadrez que vivemos neste momento, e que vem propositalmente ou não engessando o avanço de nosso Coletivo.
Como estou escolado neste tipo de “crise” que se instalou em nosso coletivo, entendo que é chegado o momento de mexer as peças deste xadrez e chamar à cena novos atores, exatamente como questionamos o formato do Conselho Comunitário de Segurança Pública e que agora vem funcionando à contento.
Numa rápida análise das postagens que vem sendo feitas percebo claramente a necessidade de um maior envolvimento, oportunidade e participação dos seguintes nomes para comporem a mesa do dia 10 de abril: Mônica Casarin, Georgia Braconi, Flavia Gaspar Gaspar, Jose Alberto Fresia, Pâmela Cardoso e Lucinha Camargo.
Por isso, declino do papel de ator na condução da reunião do dia 10 e de interprete do Coletivo face aos segmentos sociais envolvidos, permanecendo tão somente como colaborador deste movimento, como forma de sairmos desta crise e avançarmos em nossos objetivos.
Uma andorinha só não faz o verão, mas juntas, enfrentam o inverno.
https://prensadebabel.com.br/index.php/2017/03/23/coletivo-de-seguranca-de-buzios-volta-se-reunir-no-dia-10-de-abril/