O Sindicato dos Profissionais da Educação – Sepe Lagos iniciou uma verdadeira campanha negativa contra os vereadores, que votaram a favor do Projeto de Lei 213/2017, na sessão da última terça-feira, 24. Na opinião dos sindicalista, o projeto da “eleição vitalícia” aos diretores escolares.

Em assembleia, a categoria chegou a aprovar a colocação de um outdoor na cidade, com a foto dos vereadores, que segundo o sindicato “votaram contra a categoria”. Mas antes disso, o sindicato encheu as redes sociais de imagens contra os vereadores. E complementou a ação enchendo postes e paredes no entorno da Câmara dos vereadores, com cartazes contra os vereadores.

 A situação acabou sendo um dos principais temas abordados na sessão desta quinta-feira, 26. Alguns dos 11 vereadores, que votaram a favor do projeto, que permite a reeleição de diretores escolares, usaram a tribuna para denunciar a atitude do sindicato.

Na ocasião, a vereadora Alexandra Codeço expôs que ouviu alunos, responsáveis, professores, diretores e até mesmo o Sindicato e votou conforme sua consciência achou correto. A vereadora disse ainda que não se arrepende do seu voto. Mas, que lamenta a atitude do sindicato.

 “O que eu não acho justo é fazer uma sujeira no nosso patrimônio público como foi feito nesta tarde. Um ato de vandalismo. O Sepe não pode ser uma representatividade de dez pessoas, que faz todo esse estardalhaço. Eu peço ao Sepe que reflita sobre essas atitudes”, enfatizou a vereadora.

 O vereador Jefferson Vidal apoiou a fala da vereadora. Na ocasião ele denunciou ainda que a Casa Legislativa ouviu os diretores e o Sepe, mas que em momento nenhum os diretores ameaçaram os vereadores, diferente do Sepe, que não só ameaçou os vereadores, como cumpriu colocando o nome dos mesmo nos muros da cidade.

 A tribuna também foi utilizada pelo vereador Vinicius Corrêa, que também disse que sua consciência estava limpa. E destacou que em um sistema de democracia faz parte a diversidade de opiniões. “Na democracia nós temos que saber perder também. Se não, não é democracia”, reforçou o vereador.