Essa sexta-feira (30) está marcada pela greve geral das entidades sindicais. A paralisação está atingindo vários setores e provocando algumas queima de pneus na tentativa de bloquear estradas e ruas de acessos em várias cidades. Em algumas cidades do interior do Rio de Janeiro a greve foi aderida. Em Macaé, o trânsito está lento, com os coletivos circulando em número reduzido; em Cabo Frio, além de manifestação popular em praça, algumas escolas municipais estão fechadas. Em Campos dos Goytacazes, trabalhadores fazem manifestações na BR 356 e no Centro contra as reformas da Previdência e trabalhista.
Confira:
Em Cabo Frio, a paralisação dos profissionais da Educação contra as reformas do governo deixa escolas municipais sem aula de Cabo Frio, na manhã desta sexta-feira (30). Segundo a Prefeitura, as escolas Professor Zélio Jotha, em São Cristóvão, e Achilles Almeida Barreto, no Porto do Carro, têm as atividades paradas. Na escola Domingos Gouveia, no Portinho, duas turmas têm aulas nesta sexta-feira (30). O ato, que acontece na Praça Porto Rocha, é contra as reformas da Previdência e das leis trabalhistas propostas pelo governo federal.
Em Campos dos Goytacazes, próximo à localidade de Martins Lage, manifestantes atearam fogo a pneus e galhos, bloqueando a BR 356 pouco depois das 5h. Além de representantes de sindicatos, trabalhadores rurais e sem terra participam do ato.Bancários foram às ruas do Centro, levando com dizeres contra o governo Michel Temer (PMDB) e pedindo “Diretas Já”.
Em Macaé, populares atearam fogo em pneus na entrada da barra com intuito de interromper o trânsito e acesso entre bairro e centro da cidade. Os bancos estão com suas portas fechadas, ficando apenas os caixas automáticos disponibilizados para os clientes. As escolas estão funcionando normalmente, mas a frequência está dependendo dos alunos. Muitos utilizam os ônibus e esses estão circulando em número reduzido devido o temor de atentados. O fechamento aconteceu também no final da madrugada, na Ponte da Barra.
“A ação está ligada à Greve Geral que acontece hoje em todo país. Não vamos aceitar que Temer e os demais Golpistas entreguem nossos direitos e nosso País. Lutaremos até o fim contra todos esses bandidos que tomaram de assalto nosso Brasil”, afirmou o diretor do Sindipetro-NF, Tezeu Bezerra, em post publicado na página do sindicato no Facebook.
A Greve Geral Nacional foi convocada para protestar contra as chamadas reformas trabalhistas e previdenciárias, além de exigir a saída de Michel Temer do cargo e a convocação imediata de eleições diretas para a Presidência da República.