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Desde ontem o clima tá pesado, por mais que haja uma espécie de sol que brilha quando a gente vê a rede de solidariedade que vai se formando pra vencermos momentos absurdos como a da execução de Marielle, e junto com ela o motorista Anderson, é doloroso.

Vendo uma postagem sobre a dor da filha dela diante do caixão eu chorei. Por que chorei? Porque a morte de qualquer pessoa é dolorosa. Quando morta na juventude, no auge de seus projetos, e ainda mais de forma violenta, é ainda mais escandalosa essa dor. Mas neste caso, da Marielle, a morte carrega outros símbolos dolorosos, que é triste demais ver alguns não entendendo e ainda fazendo piada. Marielle foi executada. Não foram os bandidos que a intervenção militar do Sr. Michel Temer e Pezão diz vindo combater. Os executores de Marielle são, com certeza, os que esperam se beneficiar com essa intervenção no Rio.

Foi executada porque incomodava. Uma preta, favelada entre as mais votadas do Rio e ainda denunciando abusos e os abusadores.

Sua execução ainda pretendia ser um recado aos que ousam ainda denunciar a barbárie no estado e no país Sinto dor porque de alguma forma me sinto próximo da luta de Marielle, como jornalista e ser humano tentando dar espaço, tentando criar locais de voz e visibilidade, junto com amigos, em um trabalho de formiga aqui no interior através do jornalismo na internet.

Mas sou muito consciente que faço isso de uma posição privilegiada. Sou homem, hétero e branco. O mundo foi feito pra mim, as portas sempre se abriram com mais facilidade pra mim do que para meus irmãos e irmãs mulheres, negros LGBTs. Mesmo eu sendo um filho da classe operária, reconheço meus privilégios.

Não sei se minhas palavras estão fazendo sentido, eu não estou conseguindo organizar bem minhas ideias diante da visão sombria que vejo do futuro. Um futuro de intolerância, ignorância, e violência, onde crescerão meus filhos crescerão.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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