Vítima foi encontrada morta com golpes de faca dentro de casa, as informações apontam que o autor do crime é o ex-marido
A Polícia Civil de Búzios investiga a morte de Evangelina Mariel Trotta, de 48 anos, que foi encontrada morta em casa, na sexta-feira (22) em João Fernandes. O corpo estava com sinais de golpes de faca e as primeiras informações dão conta que o autor do crime seria o ex-marido dela. A notícia de um possível caso de feminicídio está repercutindo em importantes meios de comunicação da Argentina, como o renomado jornal Argentino, Clarin – Sociedad e o Misiones Cuatro.
O jornal Clarin reforçou o medo entre as mulheres argentinas que vivem no balneário. Este é o segundo caso de feminicídio, no qual, a vítima tem nacionalidade argentina. O primeiro caso foi de Leonor Abalsamo, de 70 anos, encontrada morta no dia 19 de março.
Búzios vem sofrendo um aumento de casos de mulheres mortas desde março. Outro caso é o de Pâmela Carvalho, também encontrada morta no dia 19 de março. As mortes de Pâmela e Leonor já completaram mais de um mês e as investigações seguem em sigilo.
Com o medo da atual situação que a cidade está passando e a falta de resultados das investigações, as mulheres estão se organizando para continuar cobrando por respostas. Nesta terça-feira (26) haverá uma reunião com o vereador Niltinho junto com os movimentos Olga Benário, Frente Feminista e Mulheres da Região dos Lagos para a criação de uma comissão dos direitos das mulheres. O mesmo grupo organizou uma manifestação no dia 26 de março para cobrar das autoridades respostas das investigações.
A Prensa entrou em contato com a Polícia Civil do Estado para saber sobre o caso de Evangelina, e de acordo com o órgão as investigações prosseguem e os agentes estão analisando as imagens das câmeras para entender a dinâmica do fato.
Evangelina era empresária do ramo de aluguel de veículos em Búzios e deixa três filhos. O carro dela, que possivelmente foi usado pelo autor do crime na fuga, ainda não foi encontrado. A empresária estava legal no Brasil desde 2003.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Monique Gonçalves.