Após ter sido levantada a suspeita de que o candidato a Deputado Estadual de Macaé, Chico Machado (PSD), teria sido o doador de mais de R$ 34 mil em brinquedos, o que caracterizaria crime eleitoral, o candidato foi as redes sociais afirmar que a notícia trata-se de fake news.
De acordo com o candidato, a notícia foi espalhada por adversários, de forma criminosa. “Eles não tem a condições moral nenhuma de fazer algo contra nossa campanha, e por isso, inventam mentiras”, frisou o Chico.
O candidato apresentou ainda trechos dos depoimentos das pessoas envolvidas sobre o caso, onde em nenhum momento ficou confirmado que a carga seria do candidato. Chico Machado também informou que entrou com um processo de “notícia crime”, contra as pessoas que divulgaram sua participação no caso, assim como as que estão divulgando a cassação da sua candidatura.
Sobre o caso – Na última segunda-feira, 01, a polícia apreendeu um caminhão com 1974 caixas de brinquedos diversos, após um denúncia anônima. O material estava sendo entregue à Associação de Moradores das Malvinas, em Macaé.
A principio, o motorista do caminhão teria dito aos policiais, que o material seria uma doação do candidato Chico Machado, o que caracterizaria a doação como crime eleitoral.
A versão do motorista foi mudada durante o depoimento na Delegacia Federal, onde o mesmo disse que achou que a carga pertencia ao candidato. O proprietário da carreta também foi ouvido e disse desconhecer a origem do material.
Por fim, foi declarado que os brinquedos eram doação de uma empresário ramo de gás para comprar presentes para a festa de Dia das Crianças da comunidade. O empresário que teria feito a doação também foi ouvido e disse que doou a quantia em espécie, sendo assim, não teria nenhum comprovante do pagamento. Ainda de acordo com a PF, o empresário disse que doou R$ 20 mil e outros R$ 20 mil foram doados a ele por outros empresários.
O candidato Chico Machado não foi citado para prestar depoimento. O caso agora será remetido à Justiça Eleitoral, para que seja concluído se trata-se ou não de crime eleitoral. Caso a justiça opte pela instauração de inquérito, o caso voltará para a PF, onde será investigado.