Campeonatos Estaduais: da taça ao dinheiroCampeonatos Estaduais: da taça ao dinheiroCampeonatos Estaduais: da taça ao dinheiroCampeonatos Estaduais: da taça ao dinheiroCampeonatos Estaduais: da taça ao dinheiroDesde quarta-feira, quando o Grêmio se sagrou campeão Gaúcho, as taças dos estaduais têm sido erguidas. As festas das torcidas vencedoras estão nas ruas, junto do grito de campeão e da gozação. Mas, além do jogo dentro do campo, tem mais.
O Paulistão dará um prêmio de R$ 5 milhões ao campeão. No Rio o prêmio será de R$ 3,5 milhões. Entretanto muitos outros campeonatos importantes, Brasil a fora, não premiam seus campeões: Baiano, Catarinense, Cearense, Goiano, Mineiro, Paranaense e Pernambucano. Ou seja, as Federações estaduais, que lucram com o campeonato não premiam as equipes participantes com dinheiro!
Vivem essas equipes de rendas de estádios, vendas de camisas e de jogadores e cotas de TV. Em SP (Corinthians, São Paulo, Palmeiras e Santos): R$17 milhões cada. No RJ (Flamengo, Fluminense, Vasco e Botafogo): R$15 milhões cada. Em RS (grêmio e Internacional): 12,5 milhões cada. Em MG (Atlético e Cruzeiro): 12,3 milhões cada. Em PE (Náutico, Sport e Santa Cruz): 1 milhão cada. Em SC (Figueirense, Joinvile, Avaí, Chapecoense e Criciúma): 650 mil cada. Em CE (Ceará e Fortaleza): 600 mil cada. Em PR (as doze equipes da primeira divisão): 450 mil cada. (todos pagos pela Rede Globo).
Já no Pará, Remo e Paysandu recebem 654 mil cada um e tem seus jogos transmitidos pela TV Cultura, uma estatal ligada a Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa).
Como vimos No Rio e em São Paulo a final ainda vale dinheiro. Nos outros estados vale a Taça. Vale o grito de campeão e alguma moral pro resto da temporada.
*Rafael Alvarenga é professor de Filosofia e apaixonado por esportes