Atualmente, o município conta com 120 pacientes ativos
Com o tema “Sim! Podemos acabar com a tuberculose”, a Prefeitura de Cabo Frio aderiu à campanha nacional de mobilização contra a doença, com a data de 24 de março marcada como o Dia Mundial de Combate à Tuberculose. Neste mês, cujo objetivo é abordar a temática, a Secretaria de Saúde reforça sobre a importância dos cuidados preventivos, do diagnóstico precoce e do tratamento completo da doença.
Segundo a pasta, em 2022, foram identificados 157 novos casos, uma média de cinco novos casos por semana. Neste ano, já foram confirmados 42 novos casos da doença. Atualmente, há 120 pacientes ativos.
Cabo Frio possui o Programa de Combate a Hanseníase e Tuberculose. As Unidades Emergenciais (UPA), e Básicas de Saúde (UBS) e as Estratégias Saúde da Família (ESF) possuem protocolo de atendimento para casos suspeitos da doença. Os pacientes diagnosticados com tuberculose recebem o encaminhamento para iniciar os cuidados necessários. Para informações e esclarecimentos, o Setor de Saúde Coletiva do município está à disposição por meio do número (22) 2646-2580.
O tratamento da tuberculose é feito à base de antibióticos e é 100% eficaz, desde que o paciente não desista do processo, que dura seis meses. No município, o tratamento acontece no Hospital Otime Cardoso dos Santos, no bairro Jardim Esperança; no Posto de Assistência Médica (PAM) de São Cristóvão; e no Centro de Especialidade e Apoio Diagnóstico (Cead), em Tamoios.
Os sintomas da tuberculose são febre baixa, geralmente no fim do dia; emagrecimento; suor noturno e tosse contínua. A transmissão é direta, de pessoa a pessoa, ao falar, espirrar ou tossir. Má alimentação, falta de higiene, tabagismo, alcoolismo e outros fatores que gerem baixa resistência orgânica podem favorecer o estabelecimento da tuberculose.
“A tuberculose é uma doença infectocontagiosa que afeta principalmente os pulmões, mas também pode acometer órgãos como ossos, rins e meninges. Embora seja uma doença passível de ser prevenida, tratada e mesmo curada, ainda mata cerca de 4,7 mil pessoas todos os anos no Brasil, segundo o Ministério da Saúde. Por isso, intensificar a difusão das informações sobre a doença é o principal caminho para que a população tenha consciência sobre a importância do acompanhamento junto às equipes de Saúde da Família”, explica a coordenadora do Programa ao Combate a Hanseníase e Tuberculose em Cabo Frio, a enfermeira Christiane Távora dos Santos.