Os turistas que foram aproveitar o feriado e o fim de semana nas praias do Peró, das Conchas e na Ilha do Japonês, em Cabo Frio, tiveram que enfrentar uma aventura para passar com seus carros na Avenida Marlin, um dos principais acessos às praias mais procuradas da Região dos Lagos. Há buracos enormes em toda a extensão da pista que leva a um dos principais destinos turísticos do Estado do Rio.
Há meses os movimentos comunitários, moradores, turistas e hoteleiros pedem providências, em vão, à Secretaria de Obras de Cabo Frio. Pavimentadas pelo governo estadual no governo Garotinho, as vias de acesso ao Peró são municipais, mas não contam com a manutenção.
“A operação tapa-buracos feita nos acessos ao Peró no início do ano foi mal feita. Os buracos voltaram em menos de um mês. O piso precisa de recapeamento asfáltico. Se não existem recursos, que pelo menos fechem os buracos com concreto numa medida emergencial. A comunidade quer uma reposta da Secretaria de Obras.”, cobrou o líder Comunitário Elias Fernandes, do Espaço Comunidade.
Responsável pelo mais novo empreendimento hoteleiro do Peró, o Hostel Container Cabo Frio, que recebe visitantes de toda a América Latina, Thaís Antunes lamenta o estado das vias de acesso ao Peró e Ogiva:
“Meu carro está com barulho por todos os lados por causa da saga dos buracos.”.
Morador do Peró, Moisés Bastos também protestou nas redes sociais, em apoio à luta do Espaço Comunidade:
“A Bíblia diz que não se põe remendo novo em pano velho porque a costura vai se romper e o remendo soltará. Então, nós temos um asfalto que foi feito há 20 anos e não suporta mais remendos. É preciso uma nova camada de asfalto. Caso contrário, será somente desperdício.”, afirmou.
O acesso ao Peró é formado pelas Avenidas Marlin e dos Pescadores. Por ela passam ônibus municipais e milhares veículos de moradores, veranistas e banhistas. Eles convidaram o então candidato Marquinho Mendes para visitar o bairro ainda na campanha eleitoral. Depois o convite foi reiterado após a posse do prefeito, mas não foram atendidos. O objetivo era mostrar ao prefeito os problemas de mobilidade, precariedade dos acessos e de ordenamento no bairro.
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