As mudanças na mobilidade urbana do Peró, em Cabo Frio, o plano de urbanização da orla, com a regularização dos quiosques, serão apresentados na terça-feira (dia 12) ao Conselho Gestor do projeto Bandeira Azul. As medidas fazem parte das exigências do Instituto Ambiente em Rede, com sede em Florianópolis (SC), para que o Peró conquiste a Bandeira Azul, certificado internacional de qualidade de praias.
“O trabalho da sociedade organizada para que a Praia do Peró receba a Bandeira Azul é uma porta aberta à sustentabilidade que gera renda e trabalho preservando nosso patrimônio ambiental que é a fantástica Praia do Peró.”, disse o secretário estadual do Ambiente, André Corrêa.
A reunião de terça-feira, marcada para as 10h no Terminal de Transatlânticos (Secretaria de Turismo) será presidida pelo coordenador municipal de Meio Ambiente, Eduardo Pimenta. Representantes da prefeitura vão mostrar os projetos para a mobilidade e para as mudanças na orla do Peró. A praia é oficialmente candidata ao certificado internacional, mas o município tem prazo de dois anos (um já se passou) para cumprir as exigências.
“A principal exigência é a qualidade da água. Já foram feitas análises físico-química e bacteriológica para cumprir os requisitos. Todos nós conhecemos a qualidade da água ao longo dos sete quilômetros da Praia do Peró, mas são necessárias análises técnicas para comprovação.”, explicou.
A mobilidade urbana (acesso e vias de escape) é outro item importante na lista dos quesitos. Um grupo técnico está estudando a melhor maneira de evitar os longos engarrafamentos no Peró na alta temporada. Está sendo feito um estudo de capacidade de carga e busca de soluções para se evitar o caos no verão.
Responsável por receptivo de turistas na Região dos Lagos, Cleide Guadart explica por que não consegue levar visitantes de outros estados e países para conhecer as praias das Conchas e do Peró, em Cabo Frio, no Parque Estadual da Costa do Sol:
“No verão, ninguém consegue entrar e sair de lá porque o trânsito dá um nó. As vias de acesso estão esburacadas e mal sinalizadas e são cobradas taxas de estacionamento até para as vans de turismo.”,lamenta.