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Búzios e Rio de Janeiro perdem o irreverente Cabelada

Figura marcante do cenário esportivo e cultural do estado, o ex-arbitro morreu neste sábado (13) em Búzios
Cabelada, no centro de Búzios, clicado por Ronald Pantoja
Cabelada, no centro de Búzios, clicado por Ronald Pantoja

Luis Carlos Gonçales, o Cabelada, morreu, aos 76 anos, em Búzios, na Região dos Lagos, neste sábado (13). Vítima de um infarto, decorrente de complicações de um acidente doméstico, Cabelada deixa uma lacuna no cenário esportivo, cultural e afetivo do Rio de Janeiro e Búzios, onde residia há mais de três décadas. O ex-rbaitro conquistou notoriedade por seu extravagante estilo de vida, sendo uma figura cativante nas décadas de 70 e 80, marcando presença em eventos esportivos de destaque. Seu visual inusitado, caracterizado por uma cabeleira avantajada, que lhe rendeu o apelido, e um bigode imponente, sempre atraiu a atenção. Era famoso o seu bordão: “Todo juiz é ladrão: Cabelada não!”.

Com mais de 400 jogos profissionais arbitrados, Cabelada deixou sua marca nos gramados. Após a aposentadoria, dedicou-se ao jornalismo esportivo em Búzios, contribuindo para o “O Perú Molhado” e colaborando com o jornal Prensa de Babe, on de recebeu uma homenagem. Sua irreverência o levou a cobrir eventos de magnitude, como Copas do Mundo e Olimpíadas.

Na Região dos Lagos, Cabelada participou ativamente da comunidade esportiva, apitando jogos amadores e representando os clubes Serra Macaense e Sociedade Esportiva de Búzios. Sua influência transcende as linhas do campo, tornando-se uma figura querida na cidade de Búzios, deixando uma história única e inesquecível.

Velório na Sociedade Esportiva de Búzios(SEB), Avenida José Bento Ribeiro Dantas, centro de Búzios, neste domingo (14) às 11h, e o sepultamento no cemitério de Sant’Ann, bairro Ossos, as 15h.

Nota médica – Luis Carlos Gonçalves, conhecido como Cabelada, deu entrada no Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) às 11:08 do dia 13/01. O paciente apresentava quadro de queda da própria altura, com queixas de dor torácica e no punho. Cabelada relatou histórico de miocardiopatia dilatada e hipertensão arterial. Diante desses sintomas, foram solicitados exames laboratoriais, radiografia e eletrocardiograma. Infelizmente, a situação evoluiu rapidamente para uma parada cardiorrespiratória súbita. A equipe de trauma iniciou imediatamente a manobra de ressuscitação cardiopulmonar, mas infelizmente, sem sucesso, sendo constatado o óbito. É importante destacar que os sinais vitais estavam estáveis no momento da entrada pelo 192. O Hospital Municipal Rodolpho Perissé (HMRP) expressa suas condolências à família e amigos de Luis Carlos Gonçalves neste momento difícil e está à disposição para fornecer mais informações, se necessário.

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