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Fotomontagem de Tito Rosemberg feita na década de 90 prevendo o que Búzios realmente está se tornando
Fotomontagem de Tito Rosemberg feita na década de 90 prevendo o que Búzios realmente está se tornando

A grife BÚZIOS precisa com urgência de um Plano B

Fotomontagem de Tito Rosemberg feita na década de 90 prevendo o que Búzios realmente está se tornando

Por José Carlos Alcântara

Ao votar pela emancipação de Búzios, a sua população sonhava com uma cidade autônoma, administrada com honestidade e dona do seu próprio destino. Após ser constituído, o Município de Armação dos Búzios passou a fazer parte da Região das Baixadas Litorâneas do Estado, classificada pelo IBGE como a mesorregião 3304, composta por 12 municípios: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Rio Bonito, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.

Ao nos depararmos com essa definição, nos lembramos dos dias da luta travada por seus moradores, para que aquele lugar deixasse de ser o 3º Distrito de Cabo Frio, tornando-se numa cidade nova, moderna e com sua economia voltada para o sofisticado mercado do turismo internacional.

Mas, após esses 22 anos de emancipação, constatamos com tristeza que não foi isso que aconteceu. A sua população atual de 31.067 pessoas, segundo o IBGE, vive hoje muito longe das metas daquele elaborado Plano Diretor, que definia os caminhos do crescimento socioeconômico sustentável com sua expansão urbana planejada e seus problemas de saneamento básico, urbanísticos, de saúde, educação, segurança e de gestão pública, resolvidos.

O estudo original realizado pela Fundação Getúlio Vargas, pesquisou os rumos que seus habitantes queriam para a Cidade, propondo as seguintes indagações:

Que processo de desenvolvimento preferimos?

Para onde estamos indo?

Para onde queremos ir?

Para onde podemos ir?

E, como resultado, elaborou um Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Búzios, direcionando projetos da Cidade, regulamentando as suas construções, estabelecendo áreas de reserva e procurando garantir o futuro de Búzios.

Aquela charmosa aldeia de pescadores, descoberta há décadas por artistas, intelectuais, empresários, diplomatas e turistas vindos de todas as partes do mundo, sucumbiu à uma ocupação desordenada, sem alcançar uma integração das atividades urbanas e periféricas de seu território.

Faltou um planejamento do controle de uso, ocupação e parcelamento do seu solo urbano, além da distribuição espacial adequada das suas atividades socioeconômicas, com os precários e poucos equipamentos urbanos e comunitários, incompatíveis com a preservação ambiental e cultural do lugar.

 

José Carlos Alcântara é consultor empresarial e Assessor da Presidência da ACRJ Associação Comercial do Rio de Janeiro

A grife BÚZIOS precisa com urgência de um Plano B, capaz de valorizar a capacidade instalada da sua indústria de turismo e qualificar a sua infra-estrutura de serviços, para atender a sua vocação de turismo náutico, de negócios e agora também de massa.

Precisa diversificar com criatividade a utilização de seus recursos, expressando os anseios da população, para voltar a atrair investimentos, promover a geração de empregos e o bem estar social.

Na escolha do seu gestor e de seus vereadores nas eleições em 2016, essas preocupações estiveram lá, aguardando outra vez a decisão dos moradores:

Para onde vamos?

O que podemos fazer para corrigir os erros do passado?

Como seremos vistos daqui há 20 anos?

Vamos permitir que essa incerteza continue a nos governar?

Teremos forças para reverter essa situação?

Poderemos ser ainda aquela Búzios com que um dia sonhávamos antes da emancipação?

 

Texto de opinião. Não corresponde necessária mente a opinião do Prensa

A Búzios dos nossos sonhos

Fotomontagem de Tito Rosemberg feita na década de 90 prevendo o que Búzios realmente está se tornando
Fotomontagem de Tito Rosemberg feita na década de 90 prevendo o que Búzios realmente está se tornando

A grife BÚZIOS precisa com urgência de um Plano B

Fotomontagem de Tito Rosemberg feita na década de 90 prevendo o que Búzios realmente está se tornando

Por José Carlos Alcântara

Ao votar pela emancipação de Búzios, a sua população sonhava com uma cidade autônoma, administrada com honestidade e dona do seu próprio destino. Após ser constituído, o Município de Armação dos Búzios passou a fazer parte da Região das Baixadas Litorâneas do Estado, classificada pelo IBGE como a mesorregião 3304, composta por 12 municípios: Araruama, Armação dos Búzios, Arraial do Cabo, Cabo Frio, Cachoeiras de Macacu, Casimiro de Abreu, Iguaba Grande, Rio Bonito, Rio das Ostras, São Pedro da Aldeia, Saquarema e Silva Jardim.

Ao nos depararmos com essa definição, nos lembramos dos dias da luta travada por seus moradores, para que aquele lugar deixasse de ser o 3º Distrito de Cabo Frio, tornando-se numa cidade nova, moderna e com sua economia voltada para o sofisticado mercado do turismo internacional.

Mas, após esses 22 anos de emancipação, constatamos com tristeza que não foi isso que aconteceu. A sua população atual de 31.067 pessoas, segundo o IBGE, vive hoje muito longe das metas daquele elaborado Plano Diretor, que definia os caminhos do crescimento socioeconômico sustentável com sua expansão urbana planejada e seus problemas de saneamento básico, urbanísticos, de saúde, educação, segurança e de gestão pública, resolvidos.

O estudo original realizado pela Fundação Getúlio Vargas, pesquisou os rumos que seus habitantes queriam para a Cidade, propondo as seguintes indagações:

Que processo de desenvolvimento preferimos?

Para onde estamos indo?

Para onde queremos ir?

Para onde podemos ir?

E, como resultado, elaborou um Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável de Búzios, direcionando projetos da Cidade, regulamentando as suas construções, estabelecendo áreas de reserva e procurando garantir o futuro de Búzios.

Aquela charmosa aldeia de pescadores, descoberta há décadas por artistas, intelectuais, empresários, diplomatas e turistas vindos de todas as partes do mundo, sucumbiu à uma ocupação desordenada, sem alcançar uma integração das atividades urbanas e periféricas de seu território.

Faltou um planejamento do controle de uso, ocupação e parcelamento do seu solo urbano, além da distribuição espacial adequada das suas atividades socioeconômicas, com os precários e poucos equipamentos urbanos e comunitários, incompatíveis com a preservação ambiental e cultural do lugar.

 

José Carlos Alcântara é consultor empresarial e Assessor da Presidência da ACRJ Associação Comercial do Rio de Janeiro

A grife BÚZIOS precisa com urgência de um Plano B, capaz de valorizar a capacidade instalada da sua indústria de turismo e qualificar a sua infra-estrutura de serviços, para atender a sua vocação de turismo náutico, de negócios e agora também de massa.

Precisa diversificar com criatividade a utilização de seus recursos, expressando os anseios da população, para voltar a atrair investimentos, promover a geração de empregos e o bem estar social.

Na escolha do seu gestor e de seus vereadores nas eleições em 2016, essas preocupações estiveram lá, aguardando outra vez a decisão dos moradores:

Para onde vamos?

O que podemos fazer para corrigir os erros do passado?

Como seremos vistos daqui há 20 anos?

Vamos permitir que essa incerteza continue a nos governar?

Teremos forças para reverter essa situação?

Poderemos ser ainda aquela Búzios com que um dia sonhávamos antes da emancipação?

 

Texto de opinião. Não corresponde necessária mente a opinião do Prensa

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