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Brasil tem cerca de mil registros de trabalho escravo em 2020

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Minas Gerais é o estado recordista, com 351 pessoas em condições de trabalho escravo moderno

Na última quinta-feira (28), foi celebrado o Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo, data que enfatiza a luta contra a prática que ainda é recorrente nos dias atuais. Apesar dos quase 133 anos do fim da escravidão no Brasil, dados do Governo Federal, por meio da Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT), mostram que durante o ano de 2020, foram registrados 942 casos de trabalhadores em condições análogas à de escravo em todo o país.

Em um panorama nacional, Minas Gerais é o estado em que há mais casos desta prática, com 351 trabalhadores encontrados, o que mostra 37,2% do total no país. O segundo estado com o maior índice foi Goiás, que registrou 75 trabalhadores.

A SIT divide a prática entre trabalho escravo rural e urbano. Segundo os dados, em 2020 foram encontrados 580 casos de trabalhadores escravos rurais durante a Inspeção do Trabalho, com o maior índice também no estado de Minas Gerais, que apresentou 285.

Na modalidade do trabalho escravo urbano, o relatório registrou 362 casos. O maior índice foi registrado no estado de Goiás, com 65 trabalhadores encontrados pela inspeção.

As situações de trabalho escravo moderno mais comuns são encontradas em atividades como pesca, exploração sexual, propriedades particulares e tráfico de drogas.

Caso Madalena Gordiano

Madalena Gordiano passou 38 anos em condições de trabalho escravo.
Imagem: Reprodução | TV Globo

Em 2020, um caso de escravidão moderna tomou grande proporção no país. Madalena Gordiano é uma mulher negra, de 46 anos, que viveu em situação de trabalho escravo durante 38 anos, estando reclusa em casas de uma mesma família, na cidade de Patos de Minas (MG).

Durante uma entrevista para o programa “Fantástico”, da Rede Globo, Madalena contou que vivia em condições análogas à escravidão desde os oito anos de idade, quando foi adotada por uma professora.

Segundo o relato, a vítima era impedida de sair de casa, e era obrigada a fazer a limpeza do local, sem remuneração, descanso ou férias. A adoção pela família nunca chegou a ser formalizada, e Madalena era impedida de ir à escola.

Após 24 anos, a vítima foi dada para um dos filhos de sua “família adotiva”, que continuou a tratá-la sob condições de escravidão.

Madalena foi libertada em novembro de 2020 após a ação de auditores fiscais do trabalho e da Polícia Federal.

Tráfico de Pessoas

A Secretaria de Inspeção do Trabalho (SIT) ainda divulgou um relatório com informações sobre o tráfico de pessoas no Brasil. Os dados mais recentes são do ano de 2019, e mostram Minas Gerais e Bahia como os estados de origem das vítimas desta prática.

Em Minas Gerais, os municípios em que foram encontrados os maiores números de tráfico de pessoas foram Porteirinha, João Pinheiro e Paracatu. Já na Bahia, as cidades com os maiores índices foram Aracatu, Bonito e Campo Formoso.

Casos de trabalho escravo ou trabalho infantil podem ser denunciados por meio do disque 100.

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