País elegeu sua primeira governante mulher, Dilma Rousseff (PT), entre os anos 2011 e 2016
A luta pelo direito amplo e irrestrito ao voto feminino no Brasil iniciou em 1919, com a bióloga Bertha Luz, que trouxe os ideias diretamente da capital da França, Paris. A vitória veio quase 20 ano depois, em 1934, antes da maioria dos países latino-americanos. Desde então, as mulheres podem não apenas votar, mas serem candidatas. Dilma Rousseff foi a primeira presidenta do Brasil, entre os anos 2011 e 2016.
Dados divulgados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no mês de agosto, apontam que dos 147.918.483 eleitores brasileiros aptos a votar nas Eleições 2020, 52,47% é formado por mulheres. E que três a cada cinco município no Brasil, tem mais mulheres do que homens eleitores. Os números mostram o quanto o voto feminino é importante e decisivo para as eleições no país.
Se hoje é um direito, foi pela luta de muitas mulheres pelo mundo. E se em 2020 as mulheres não precisam ser casadas e ter autorização do marido, ou solteiras que possam comprovar renda, para ter o direito de votar, é porque muitas outras lutaram.