O aumento dos casos confirmados e as mortes causadas pelo novo coronavírus em Rio das Ostras, registra atualmente 55 óbitos, fez com que a prefeitura de Macaé, a partir desta segunda-feira (27) voltasse a colocar, na divisa entre os municípios, barreiras sanitárias no Parque de Tubos.
Nesse domingo (26), o prefeito de Macaé, Dr. Aluizio, em uma rede social informou que a barreira sanitária voltaria ao Parque de Tubos até quando justificasse essa necessidade, referindo-se ao aumento diário dos casos em Rio das Ostras, além das mortes.
A barreira sanitária foi iniciada por volta das 5h30, e logo cedo, o congestionamento era extenso. O empresário de Macaé, Vicente da Fox, entrou em contato com a redação da Prensa, informou que estava há duas horas parado na fila, devido à retenção. Ele estava vindo de Rio das Ostras com sentido a Macaé, e está parado na altura do Condomínio Alfavile e não tem previsão de que horas irá conseguir passar pela barreira e chegar a Macaé.
Impacto no comércio de Macaé
O presidente da ACIM (Associação Comercial e Industrial de Macaé), Francisco Navega, afirmou que a instituição aprova as barreiras sanitárias, mas reforçou que é necessária mais rapidez na medição da temperatura de quem espera a passagem, com a colocação de mais agentes sanitários para executarem a operação. Para Navega, uma das alternativas, seria um fila específica para caminhões e veículos de trabalho.
Ainda de acordo com Navega, o comércio de Macaé foi muito impactado com a crise do novo coronavírus e também com a colocação de barreiras sanitárias nas entradas e saídas de Macaé e dentro da cidade, no início da pandemia. “O comércio foi afetado como um todo. Víamos de uma recuperação lenta no ano passado. O desemprego em Macaé foi o maior da nossa região. Mais de 900 empregos formais, ou seja, de carteira assinada, foram encerrados até maio deste ano. Isso tudo afeta diretamente as micro e pequenas empresas , pois diminui a renda disponível para consumo , e os recursos governamentais não chegaram a tempo de socorrer essas empresas”, explicou.