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Avanço do mar em Atafona ameaça comunidade e patrimônio natural

Fenômeno de erosão costeira em Atafona continua a avançar, causando destruição e desalojamento de famílias
Mais de 500 imóveis já foram destruídos em cerca de dois quilômetros (Facebook/Divulgação)

Atafona, localizada no município de São João da Barra, no Norte Fluminense, está enfrentando um processo de erosão costeira acelerada que já destruiu mais de 500 casas nos últimos 50 anos. De acordo com um alerta da ONU, o avanço do mar continua ameaçando a área, com cerca de 100 metros da faixa de terra sendo consumidos nos últimos 6 meses. O fenômeno, agravado pelas mudanças climáticas, já obrigou várias famílias a deixarem suas residências, enquanto as autoridades buscam soluções para mitigar os danos.

Atafona está localizada na foz do Rio Paraíba do Sul, onde as mudanças climáticas e a construção de barragens contribuíram para o enfraquecimento do fluxo do rio, deixando a região mais vulnerável à erosão costeira. A força das ondas e a elevação do nível do mar têm empurrado a costa cada vez mais para dentro, transformando o local em um verdadeiro “cemitério de casas”.

Moradores relatam que a situação piorou consideravelmente nos últimos anos. O fenômeno natural, que tem raízes em processos geológicos e climáticos, é também exacerbado por atividades humanas. Muitas das famílias que residem em Atafona há décadas têm visto suas propriedades desaparecerem lentamente, e as previsões para o futuro não são otimistas.

O poder público e especialistas têm buscado soluções para mitigar os danos, mas o avanço do mar em Atafona é um desafio que ainda requer respostas eficazes e sustentáveis. A comunidade local vive sob a constante ameaça de novas perdas, em um cenário que mistura tristeza e resignação.

O impacto do avanço do mar não é apenas material, mas também cultural e emocional, afetando profundamente aqueles que, por gerações, chamaram Atafona de lar.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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