Neste Sábado (27), as 9h, na XX Região Administrativa (Subprefeitura da Ilha), na Rua Orcadas, nº 435, bairro Moneró, na Ilha do Governador ( Próximo ao Ilha Plaza Shopping), o Fórum Insulano, criado durante as Jornadas de Junho de 2013, convida para audiência pública para a implantação urgente de Maternidade no bairro. Há 5 anos o prefeito do Rio, Eduardo Paz (PMDB), fechou a maternidade da Ilha.
A Ilha do Governador tem uma população de 212 mil habitantes (IBGE, 2010) que está cansada das promessas eleitoreiras feitas por sucessivos candidatos à Prefeitura do Rio: por isso, Exigimos do atual Prefeito Marcelo Crivella (PRB) e dos 51 Vereador@s a aprovação de recursos financeiros no Orçamento Municipal para a imediata implantação da Maternidade Pública da Ilha do Governador.
Nota da organização
Esta audiência pública foi agendada após reunião em abril da qual participaram o Secretário Municipal de Saúde e representantes dos movimentos sociais da Ilha que organizaram o Ato Público no dia 1o. de Abril de 2017, em frente ao Hospital Municipal Paulino Werneck.
É antiga a luta social de mulheres e homens pela implantação de uma MATERNIDADE PÚBLICA NA ILHA DO GOVERNADOR que, por décadas, funcionou nas instalações do Hospital Municipal Paulino Werneck e foi arbitrariamente extinta pela Prefeitura do Rio de Janeiro (na gestão de Eduardo Paes – PMDB), sem sequer ouvir as mulheres gestantes que, desde então, tem tido seus direitos violados.
Este ato político-administrativo desumano e insensível prejudicou em especial as famílias mais pobres e de menor renda, que não tem condições financeiras de ter um parto seguro numa clínica particular (que é muito caro!).
Milhares de insulanos(as) nasceram no Hospital Paulino Werneck que sempre foi considerada uma maternidade pública de referência pela qualidade e cuidado com que seus médicos e funcionários tratavam as mães e seus bebês.
Atualmente, ocorrem cerca de 68 partos por mês no bairro. Apesar disso, as gestantes insulanas tem corrido sério risco de vida na hora do parto juntamente com seus bebês, já que são obrigadas a se deslocarem da Ilha de carro particular ou de ambulância por grandes distâncias, em ruas cujo trânsito se encontram diariamente congestionadas/engarrafadas, até as maternidades públicas Fernando Magalhães, em São Cristovão, ou Maria Amélia de Hollanda, no Centro.
Isso é um flagrante desrespeito, uma crueldade, com os Direitos das mulheres terem um parto tranquilo e seguro, conforme garantia prevista na Constituição Federal brasileira e em resoluções da ONU (Organização das Nações Unidas).