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Atos em onze capitais brasileiras em defesa da Petrobras irão marcar o aniversário da estatal nesta quinta-feira (03)

Petrobras Rio de Janeiro

Nesta quinta-feira (03), data em que a Petrobras completa 66 anos de existências, atos em defesa da estatal serão realizados em pelo menos 11 capitais brasileiras. Os atos, segundo sindicatos, centrais sindicais e federações de petroleiros, serão para protestar contra a privatização da estatal.

Em Macaé, segundo o Sindipetro NF (Sindicato dos Petroleiros) do Norte Fluminense, uma comemoração simbólica será realizada a partir das 8h, na Praia Campista.

A FUP (Federação Única dos Petroleiros) e sindicatos estarão presentes no ato nacional convocado para Curitiba, onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva está preso desde abril do ano passado. Segundo a FUP, o ato na capital paranaense é simbólico para os petroleiros e petroleiras, que reconhecem a importância de Lula na história da Petrobras. O ex-presidente foi o principal responsável pelos investimentos que fortaleceram a empresa e possibilitaram a descoberta do pré-sal.

Em alguns estados, outras ações foram incluídas durante os atos, como a defesa da educação, da Amazônia, dos empregos e contra o genocídio da população negra.
Estão confirmados atos em 11 capitais, como Curitiba, Rio de Janeiro, São Paulo, Salvador, Belo Horizonte, Aracajú, Fortaleza, Goiânia, Florianópolis, Vitória e Belém.

No Rio de Janeiro, o ato será em frente à sede da Petrobras, e será chamado de “Dia de Luto pelo Brasil”, contra as privatizações, em defesa da Amazônia, por geração de empregos, pela saúde, contra os cortes da educação e o Future-se.
“Com este ato queremos chamar a atenção da sociedade para dizer o quanto é importante ter empresas públicas fortes para os brasileiros e para um país em desenvolvimento como o Brasil”, afirmou o Coordenador-Geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), José Maria Rangel.

A CUT Rio, seus sindicatos e categorias como petroleiros, radialistas, trabalhadores da Casa da Moeda, bancários do BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, eletricitários, urbanitários e outros trabalhadores de estatais vão se concentrar na Candelária, que fica em frente à Eletrobrás, às 16 horas. Depois, vão caminhar pela Avenida Rio Branco até a sede da Petrobrás, que fica perto dos três bancos públicos [BNDES, BB e Caixa] também alvos de privatização.

“A gente precisa colocar no centro do debate a importância das empresas públicas e explicar para a população o quanto estas riquezas também são importantes para garantir políticas públicas de saúde e educação”, afirmou a secretária de Comunicação da CUT Rio de Janeiro, Duda Quiroga, que está participando da construção da mobilização.

De acordo com a dirigente, durante a construção do ato outras pautas foram inseridas e que os estudantes e trabalhadores da educação estão “dando muito fôlego neste ato”.

“Os estudantes, as professoras, professores e os técnicos das universidades públicas estarão mobilizados nos dias 2 e 3 e no aniversário da Petrobrás vão se somar à luta em defesa das empresas públicas. Além disso, a juventude, o movimento negro e grupos das comunidades no Rio também vão para rua no dia 3 com a bandeira ‘deixe de nos matar’, devido à morte da menina Agatha”, contou Duda, que é professora municipal.
Além disso, parlamentares de partidos da oposição ao governo, lideranças sindicais de outras categorias e autoridades estarão presentes. O ex-prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), e o coordenador nacional do MST, João Pedro Stédile, também estarão presentes. A mobilização, segundo o dirigente, também servirá para alertar a população sobre os impactos em suas vidas que o programa de privatização do governo de Jair Bolsonaro (PSL), representa para cada brasileiro e brasileira. “Não estamos falando só de desemprego nas estatais e, sim, em toda a cadeira produtiva, além de riscos de acidentes e piora na prestação dos serviços, pois as empresas privadas só visam o lucro, e a alta nos preços”.

A proposta inicial foi ampliada, depois que trabalhadores de outras estatais e representantes de movimentos sociais que formam as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo e partidos de oposição que compõem Comitê pela Soberania decidiram realizar atos em várias cidades do Brasil, principalmente no Rio de Janeiro, onde está a sede da Petrobrás.

O secretário Nacional de Comunicação da CUT, Roni Barbosa, que também é petroleiro no Paraná, alerta para outro aspecto do ataque as estatais, pouco mencionado na mídia tradicional que relaciona à necessidade de privatização à questão do combate a corrupção.
“É preciso deixar claro que nós somos e sempre seremos contra a corrupção. Quem roubou a Petrobrás ou qualquer outra estatal deve ser punido, mas isso não significa que, em nome da bandeira contra corrupção o país paralise uma companhia do porte e importância da Petrobrás”. Barbosa ressalta que em lugar nenhum do mundo o combate à corrupção fragilizou tanto as empresas, provocando desemprego em massa e a paralisação de milhares de obras e projetos, como ocorreu no Brasil nesses cinco anos da Operação Lava Jato.

Segundo Roni, 220 mil trabalhadores da Petrobrás perderam seus empregos neste período, a Odebrecht, que hoje tem 49 mil trabalhadores, já teve 250 mil antes da Lava Jato e está pedindo concordata, sem falar em outros milhares de emprego perdidos com o fechamento de pequenas construtoras.

“Em todo o país, a Lava Jato, além de ser responsável pelos 20% da taxa de desemprego, também ajudou no golpe de 2016, levou Bolsonaro ao poder para vender a Petrobrás, entregar o Pré-Sal brasileiro, deixar de controlar sua maior riqueza e ainda vai colocar a soberania do país em risco”, denuncia o secretário de Comunicação da CUT.
Quem ataca a estatal alega que a corrupção quebrou a Petrobrás, diz Roni, que rebate: “Isso é uma mentira! Só em 2018, o faturamento da estatal foi de R$ 358 bilhões”.

“O discurso de falência é para atacar a empresa e ter motivo para vendê-la para o mercado internacional e esta é a luta do dia 3. A população que é contra as privatizações, como apontou a pesquisa CUT/Vox, precisa se engajar nesta luta e reagir!”, concluiu Roni.

Em Curitiba, os petroleiros farão ato na refinaria de Araucária de manhã, a tarde vão para a Vigília Lula Livre e a partir das 18 horas realizam um ato político na Praça Santos Andrade.
As duas unidades da Petrobrás em Salvador serão palcos de mobilizações. Pela manhã em São Francisco do Conde (RLAM) e à tarde em frente à Torre Pituba, onde fica a administração da estatal na capital baiana.

Em São Paulo, o ato será a partir das 16h, no vão livre do Museu de Arte, na Avenida Paulista.

Em Belo Horizonte, será na Portaria da REGAP: Av. Refinaria Gabriel Passos, 690 – Betim.

Na capital do Espirito Santo, Vitória, a concentração será às 16h30 em frente ao Teatro da UFES, em Goiabeiras.

A concentração do ato em Aracajú será às 14 horas no Palácio de Despachos, na Avenida Adélia Franco.

A capital cearense também terá dois atos. Às 8h no cruzamento da Avenida 13 de Maio com Avenida da Universidade, no Benfica, em Fortaleza. E outro, com concentração às 9h, na Câmara Municipal da cidade.

Goiânia terá ato na Praça Universitária. A concentração está marcada para às 16 horas.

Em Florianópolis, a concentração será às 16h, no Largo da Catedral.

A concentração em Belém será às 17 horas, no Mercado de São Brás.

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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