Na tarde desta terça-feira (11) a professora, pesquisadora, e ativista transsexual Sara Wagner York teve seu carro vandalizado na cidade onde dá aula, São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos do Rio. Os pneus do veiculo foram furados e outros esvaziados, e a pintura arranhada, e escrito de caneta pilot a frase “Bolsonaro 2018”. Sara conta que apagou a frase imediatamente.
A professora ainda não fez registro na delegacia, mas postou o fato nas suas redes sociais. O fato ocorrido pode estar ligado a sua militância pela causa da diversidade sexual e também posicionamentos políticos progressistas.
Sara é moradora de Cabo Frio, graduada em Letras/Inglês e Pedagogia. Ela também é Especialista em Gestão Pública na Cultura e pós-graduanda em MBA Executivo em Coaching e Orientação Vocacional e de Carreiras. Sara também é professora da rede pública de São Pedro da Aldeia.
Enquanto ativista LGBTQI+ trabalhou junto a ONG Britânica Sahir House, no Reino Unido, em ações de inclusão de refugiados vindos do Oriente Médio e África. Sara também é pesquisadora de Gênero, Inclusão, Diversidade com ênfase nas compreensões das Teorias Queer.
Sara palestrou em vários países. Em suas palestras fala em primeira pessoa sobre o processo de inclusão trans nas dinâmicas sócio educacionais, lutas e complexidades na contemporaneidade, num processo cartográfico de si, de modo a tornar a leitura de sua audiência plena dessa necessidade.
Sara também é consultora do Prensa sobre as questões LGBTQ+, além de articulista.