Após aumento de criminalidade no bairro Rasa, entidades se preocupam e cobram segurança dos moradores e dos comerciantes
Moradores dos bairros periféricos de Búzios estão preocupados com o aumento da violência e da criminalidade. Neste final de semana comerciantes no bairro Rasa foram obrigados a fechar os estabelecimentos, por causa da morte de uma das lideranças do tráfico local. Não apenas a população pede segurança, como também algumas associações importantes para o turismo local, pedem posicionamento do poder público em relação a segurança dos bairros. Nesta terça-feira (1º) foi protocolado um ofício pedindo ao prefeito Alexandre Martins soluções para o caso.
Assinam o documento a Associação Comercial e Empresarial de Búzios, Associação de Hostéis de Búzios, a Essência do Turismo de Búzios, Búzios Convention & Visitors Bureau e Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares.
Segundo o ofício, a onda de violência vem afetando de forma direta os moradores dos bairros da Rasa, Cem Braças e Maria Joaquina, assim também afetando os comerciantes dessas regiões. Além do efeito da violência transparecer e afetar diretamente a fonte econômica de Búzios, que é o turismo.
Algumas soluções apresentadas pelas entidades são o Plano de Segurança da escalada de violência e um cronograma de ações para ser executado pelo Executivo e Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PROES). Além da abertura de um diálogo sincero com a Prefeitura de Cabo Frio para trabalhar em conjunto para solucionar a situação do bairro Maria Joaquina.
Questionado pela Prensa, o 25º BPM da 5º CIA de Búzios emitiu nota dizendo que as informações que estão circulando sobre o fechamento do comércio não são verídicas e que a rotina segue normal, o que vai de encontro aos relatos dos moradores muito nas redes sociais.
A PM informou também que a repressão ao tráfico de drogas com diversas prisões e apreensões é constante, e que o policiamento foi reforçado pelo 25.º BPM, em conjunto com a Polícia Civil e o Ministério Público, para buscas de um criminoso que recebeu indulto natalino da justiça e não retornou ao presídio.
Por: Natalia Nabuco, estagiária sob supervisão da jornalista Monique Gonçalves.