Assaltantes invadiram o Colégio Estadual Jacintho Xavier Martins, no último fim de semana em Rio das Ostras. De acordo com informações da Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), foram levados três datashows (equipamento de projetor multimídia) e um notebook. De acordo com estudantes, os três datashows haviam sido adquiridos no início do ano letivo de 2018, para as turmas do curso normal (1º ao 3º ano), investimento feito para melhorar a qualidade de ensino dos alunos.
Segundo uma funcionária do colégio, a escola voltou a funcionar desde a noite de segunda-feira (2), com exceção das três salas de aula que passarão por perícia. Lembrando que não é a primeira vez que a escola é alvo de criminosos, outros casos de furtos já aconteceram.
A unidade de ensino fica localizada na Rua Rio Grande do Norte, no bairro Extensão do Bosque, localidade onde frequentemente são registrados casos de assaltos e furtos. A direção da unidade registrou boletim de ocorrência e o caso está sendo investigado na 128ª Delegacia de Polícia de Rio das Ostras.
Outras invasões à colégios em Rio das Ostras
Não é a primeira vez que um colégio é invadido em Rio das Ostras. Em fevereiro deste ano. A Polícia Militar prendeu quatro jovens e apreendeu um adolescente de 15 anos, todos suspeitos de tráfico de drogas. Eles teriam invadido a Escola Estadual Cinamomo e residências vizinhas enquanto fugiam da Polícia Militar.
“Vi um dos criminosos pulando o muro da escola, em seguida os policias arrombaram o portão da nossa escola já atirando contra o bandido. Foi assustador. Um dos tiros atingiu a parede de uma sala de aula. Outros bandidos pularam o muro da escola para uma residência e teve mais tiros”, disse uma aluna e moradora do bairro, que por medidas de segurança não será identificada.
Professores pedem mais policiamento
Uma professora do município que não quis ser identificada comentou ao Prensa de Babel que é necessário mais policiamento ou um efetivo da guarda mais presente na frente das escolas durante o horário de saída e entrada dos alunos.
“Não temos muitos funcionários para saber a quem é o pai, mãe ou responsável de cada aluno. Então muitos circulam nas dependências da escola durante esses períodos. Não temos como saber quem é quem. Quem está mal intencionado ou não. Temos muitos alunos e não conhecemos os alunos de todos as outras turmas. Quanto mais os pais desses mesmos alunos. Guardas municipais ou, pelo menos, mais funcionários nas escolas para conseguirmos manter a segurança de todos”, comentou a professora do município de Rio das Ostras.
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