O 1º Fórum de Turismo de Arraial do Cabo, realizado na Câmara Municipal, foi aberto a população e empresários. O evento foi dividido em dois turnos, pautando a importância e o desenvolvimento de eventos e festividades que valorizem o ambiente e a cultura local e também o ecoturismo e segurança. Ao todo, cerca de 40 pessoas participaram dos turnos do evento.
Na parte da manhã, foram discutidos temas como o ordenamento de todo o cronograma de eventos, visando os impactos ambientais, a recepção do público, a imagem do evento e da cidade, além da montagem de um calendário municipal de eventos e de um calendário regional que abranja toda a Região dos Lagos como rota turística, promovendo integração e o desenvolvimento do setor. Além da criação de espaços culturais para valorização da cultura, de um projeto de acessibilidade e mobilidade urbana para ordenamento do trânsito e qualidade de vida para moradores, e a implementação de campanhas e ações de conscientização sobre a importância da preservação dos ecossistemas.
No turno da tarde, entraram em pauta principalmente os assuntos referentes ao Ecoturismo na Região dos Lagos, com ênfase nas atividades de visitação em unidades de conservação do Município, como os passeios de buggy e as trilhas ecológicas. A Associação de Guias, Condutores Ambientais e de Turismo de Aventura (AGUIA) e a Associação de Bugreiros, ambas de Arraial do Cabo, apresentaram no fórum dois Projetos de Lei que foram encaminhados à Câmara Municipal sobre a regulamentação dessas atividades no município, para que haja um ordenamento, cadastro, capacitação e fiscalização por parte dos órgãos públicos.
Os presentes na reunião apontaram sugestões de alteração, que vão ser conversadas até o final desta semana pelas associações e o Presidente da Câmara Ayron Freixo. A ideia é que os PL sejam apresentados na sessão da Câmara Municipal na próxima terça-feira (11).
O objetivo é oferecer um turismo responsável, com valores agregados que promovam a conscientização ambiental de moradores e visitantes, valorizando a cultura e a história local e o respeito ao meio ambiente, além de capacitar os profissionais da área. Assim, será possível coibir atividades irresponsáveis e que impactam diretamente em toda a cadeia produtiva e o trade turístico de toda a região.