Após um grande resultado, um 9° lugar no Cape Town Pro na África do Sul, que o colocou 107 posições acima, o surfista buziano Theo Fresia segue por mais um tempo na África, ele disputa nesta quinta-feira (21) o Wolkswagen AS Open Surfing, em Porto Elizabeth, onde também espera retornar vitorioso para o Brasil. Fresia subiu 107 lugares no ranking geral do QS, que é o primeiro ano no circuito mundial de surf do jovem atleta de 19 anos.
Ao voltar para as terras tupiniquins, Theo se dedicar aos treinos para mais dois desafios em agosto: disputar a perna europeia do circuito na Inglaterra e na França, de onde espera pontuar para ingressar definitivamente no CT e competir com os principais nomes do surf.
O WQS (World Qualifying Series) é a divisão de acesso do surf que dá vagas ao Circuito Mundial de Surfe (CT), que reúne os 45 principais atletas do esporte, no masculino, e as 17 melhores, no feminino. O QS é aberta a qualquer surfista que esteja filiado no World Surf League (WSL) e possa arcar com os custos de viagem e as taxas de inscrição de cada etapa – em torno de R$ 380 (US$ 200). O surfista de Búzios compete sem patrocinadores, participando das etapas com dinheiro que juntou de trabalhos realizados anteriormente e colaboração de admiradores.
A temporada masculina do QS tem 40 etapas, algumas delas realizadas simultaneamente em países diferentes. Para as mulheres, são oito etapas. As competições são divididas em pontuações: QS1000, QS1500, QS3000, QS6000 e QS10000. No fim da temporada, são computados apenas os sete melhores resultados de cada surfista. Os 15 primeiros colocados na disputa masculina garantem participação no Circuito Mundial no ano seguinte. Para as mulheres, são seis vagas.
Até mesmo os atletas que competem no Circuito Mundial podem disputar as etapas do QS, em busca dos prêmios em dinheiro e também de vaga na temporada seguinte, já que apenas os 27 primeiros colocados têm a permanência assegurada na elite.