O calor intenso tem sido uma constante nos últimos anos, e em Búzios, a falta de ar condicionado em seis escolas do município ainda permanece.
Desde o ano passado, pais e responsáveis por cerca de 1.800 alunos enfrentam a situação nas escolas Creche Ernestina Santanna Quintanilha; Creche Marly Quintanilha da Silva; E.M. Vereador Antônio Alípio da Silva; E.M. Emigdio Gonçalves Coutinho; E. M. José Pereira Neves Junior; E.M. Manoel Antônio da Costa.
A Prefeitura de Búzios já iniciou um processo na concessionária responsável pela distribuição de energia elétrica, a Enel, solicitando a adequação da rede e a colocação de um transformador na região para suportar a instalação dos novos equipamentos.
No entanto, as intervenções necessárias têm sido um desafio. Segundo uma mãe de aluno, a concessionária de energia, Enel, alega diversos problemas para conectar os aparelhos de ar condicionado. “A Enel sempre trava. As equipes da concessionária já visitaram algumas escolas, mas após inspeção falam que a Prefeitura precisa fazer algo antes”, desabafa a mãe.
“A enel disse que tinha um galho no caminho que precisa passar o cabo. Executaram. A equipe volta e fala que tem mais uma intervenção que deve ser feita pela Prefeitura, e ai recomeça todo o trâmite. Nisso, vai passando o tempo e vai começar o ano letivo sem ar condicionado”, continua.
Para buscar resolver os pais e responsáveis se reuniram e formaram o movimento “Por Nossos Filhos”. Uma das representantes do movimento, Belen Maria Baigorria, conta que fizeram um abaixo-assinado para enviar à Enel.
“No documento explicamos que, há mais de um ano e meio, a comunidade escolar aguarda a conexão dos aparelhos de ar condicionado. Mesmo com um processo aberto pela Secretaria de Educação, a ligação de energia nunca é estabelecida, e os alunos, que já vão retornar as aulas, seguem esperando”, disse Belen.
A Enel disse que o município entregou a documentação necessária para dar entrada no pedido de aumento de carga nesta quinta-feira (1). A nota ressalta que “se estiver sem nenhuma pendência, o prazo de execução é de até 120 dias. Prazo regulatório definido pela Aneel”.
Destacou ainda que a concessionária tem priorizado os pedidos envolvendo Educação e Saúde. Buscamos também contato com a Prefeitura para obter esclarecimentos sobre a situação e aguardamos retorno.
