Nesses últimos dias em diante, a população brasileira está vivendo com medo da febre amarela. Em muitos estados brasileiros macacos estão sendo mortos pelo povo. Algumas pessoas acreditam que os primatas transmitem a doença, mas não é bem assim. Os animais são aliados e alerta para um possível surto.
Na última semana, em Búzios, na Região dos Lagos, um mico estrela apareceu morto no Bosque de Geribá, em frente ao Mercado Extra. Ambientalistas ficaram preocupados por ser uma possível de mortandade criminosa de macacos na cidade por conta da febre amarela. No município é encontrado sagui estrela e micos leão dourado.
A ambientalista Anna Bina faz um alerta. “Temos que fazer ma propagando por conta dos macacos serem vítimas e nos alerta da febre amarela”, disse.
A Secretaria de Meio ambiente foi acionada e não compareceu ao local. Segundo ambientalistas, que foram verificar o ocorrido, o animal foi morto eletrocutado. Os postes estão próximos as árvores e muitos são mortos. Macacos, micos, gambás, ouriços caixeiros andam pela fiação por acharem ser uma extensão das árvores.
Em Caravelas, três ouriços caixeiros morreram próximos a um transformador, em um mês. Na mesma semana em que o mico estrela foi achado morto, uma preguiça e seu filhote apareceram mortos em Tucuns. De acordo com guias de turismo que passaram perto de bicicleta, viram os animais na árvore na rua Custódio Alves. Ao voltar, os animais estavam mortos.
Anna Bina acredita que eles foram mortos por pessoas. “Há indícios de que eles foram mortos. As pessoas confundem preguiças com macacos. O mosquito só transmite a doença para primatas e os primatas não infectam os humanos”, explicou.
Em Búzios têm muitas áreas de conservação, a APA Pau Brasil, Parque da Costa do Sol, e tem vegetação nativa na cidade. Anna faz uma ressalva. “Temos que ficar atentos porque pode ter casos de febre amarela, sim. A febre amarela atinge áreas urbanas que tenham dengue, chikungunya, zica por que é o mesmo mosquito Aedes Agypt que transmite a doença. Ter cuidado com a água parada é crucial para erradicar os mosquitos”, conclui.