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Alfabetização das crianças já no 1º ano do fundamental

Nos últimos três anos, cerca de 7 mil crianças das redes públicas de ensino estão experimentando uma nova metodologia que aumenta em até 60% o aprendizado de português e matemática. Storytelling, plataforma de jogos e músicas, fantoches e outras atividades lúdicas que envolvem elementos da cultura brasileira são utilizados na Conecturma, metodologia de ensino desenvolvida pela startup carioca Aondê Educacional.

No estado do Rio de Janeiro, já são cerca de 2,8 mil alunos, 120 professores e 20 escolas contempladas nas redes pública e privada, em municípios como Macaé e a capital.

A Conecturma trabalha com crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental a partir da utilização de recursos que estimulam a atenção, a concentração e o engajamento, fazendo com que os alunos aprendam mais e de melhor forma. O termo “turma” no nome não é à tôa: todo o conteúdo da metodologia, dividido em aventuras, envolve uma série de histórias de um grupo de personagens que crescem e aprendem junto com as crianças.

 

O resultado, segundo o CEO da startup, Rafael Parente, são crianças que já começam a ler a partir do 1º ano do ensino fundamental. “Os dados sobre alfabetização de alunos da rede pública no Brasil não são animadores. Nossa metodologia tem ajudado a melhorar esses índices ao estimular que as crianças comecem a ler ainda no primeiro ano de utilização da Conecturma”, explica Rafael.

 

Os dados aos quais ele se refere são os da Avaliação Nacional da Alfabetização. A ANA 2016 evidenciou que mais da metade das crianças do 3º ano do ensino fundamental possuem conhecimento insuficiente em matemática e leitura. Segundo cálculos do Movimento Todos pela Educação, com esses dados, o Brasil levará 76 anos para adequar a leitura dos estudantes brasileiros.

Além do abecedário

Os alunos que utilizam a metodologia são estimulados a cumprir desafios de língua portuguesa e matemática na plataforma gamificada, mas também por meio de atividades lúdicas. Com a utilização do recurso de storytelling, a Conecturma alia o aprendizado do conteúdo de português a histórias dos seus personagens, que crescem com as crianças à medida que elas evoluem de tarefas e também de ano.

“As crianças adoram as novas tecnologias e têm afinidade com essas ferramentas. Usá-las em sala de aula torna os alunos mais receptivos ao aprendizado. Entretanto, não focamos apenas no digital. Os professores também são formados para realizar atividades lúdicas e analógicas que tenham como tema também os elementos da cultura brasileira”, destaca o CEO.

A realização de atividades em conjunto trabalham as habilidades socioemocionais como respeito à diversidade, resolução de conflitos, análise de problemas e tomadas de decisões, vivência cultural, estímulo ao autoconhecimento, entre outros. A Conecturma está presente em seis estados, 22 municípios, 14 redes de ensino e atende a cerca de 7.400 alunos e 300 professores.

Em Macaé, município do estado do Rio de Janeiro, a Conecturma vem sendo aplicada em escolas do sistema Sesi Firjan, e já traz resultados entre os alunos, inclusive entre aqueles que possuem maior dificuldade de aprendizado.

A aluna Luna Oliveira Marques (1º ano SESI Macaé) é um bom exemplo de benefícios adquiridos com a Conecturma para vencer os desafios do processo de aprendizagem. A aluna está em investigação sobre a possibilidade de TDAH e apresenta dificuldades para concluir suas atividades. Com o material da Conecturma, Luna consegue acompanhar o grupo e se manter concentrada por mais tempo, além de estar mais estimulada a aprender por meio do apoio dos jogos.

“As crianças adoram as novas tecnologias e têm afinidade com essas ferramentas. Usá-las em sala de aula torna os alunos mais receptivos ao aprendizado. Utilizamos recursos digitais e analógicos que estimulem as crianças de forma adequada”, explica Rafael Parente.

Próximo passo: realidade virtual

A Aondê Educacional está desenvolvendo jogos funcionais de realidade virtual e de realidade aumentada, que serão utilizados como mais um recurso da Conecturma. “Na Feira Literária de Viamão (RS), testamos alguns jogos com crianças da pré-escola até o quinto ano, e ficou evidente o encantamento com a imersão que os óculos de VR propiciam. Os jogos de Realidade Aumentada também chamaram muito a atenção, pois usam a câmera do celular pra misturar realidade com um universo digital que rende uma torcida e interação maior entre grupos”, explica Hélio Sales, diretor de conteúdo da empresa.

Por enquanto, algumas escolas que usam a Conecturma estão testando os aplicativos, que devem entrar no cardápio de produtos da Aondê e nas lojas de aplicativos no primeiro semestre de 2018. “As possibilidades do trabalho em Realidade Virtual são muitas e estamos estudando novos recursos que personalizem experiências para redes de escolas específicas”, conta Sales.

O Google é uma empresa parceira deste projeto, fornecendo óculos para alguns pilotos e expertise de desenvolvimento dos jogos.



SOBRE A AONDÊ EDUCACIONAL – A Aondê é uma startup brasileira que atua nas áreas de educação e tecnologia, com sede no Rio de Janeiro.  A missão da Aondê é criar a melhor experiência de aprendizagem para formar cidadãos mais autônomos, solidários e competentes.  Todos os membros da equipe têm vasta experiência em suas áreas, com prêmios e reconhecimentos no Brasil e no mundo. Com sua equipe, Rafael liderou a criação e implementação de projetos inovadores da Secretaria Municipal do Rio de Janeiro entre 2009 e 2013, como a Educopédia, o GENTE, o Pé de Vento e o Rioeduca.

Mais informações: www.conecturma.com.br

Vídeo Conecturma em Viamão (RS): https://goo.gl/mkhk93

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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