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Agosto Dourado alerta sobre a importância do aleitamento materno

aleitamento

No Agosto Dourado, Mês do Aleitamento Materno, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) chama a atenção para a relação entre problemas na amamentação e obesidade infantil. O alerta é sobre a substituição do leite materno por hábitos alimentares inadequados, o que representa uma das causas de sobrepeso e obesidade entre crianças menores de cinco anos. As informações estão no informe Agosto Dourado: Aleitamento materno e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis com foco na obesidade infantil, que foi desenvolvido por nutricionistas da Secretaria e disponibilizado online (segue em anexo).

Segundo a coordenadora de Vigilância e Promoção da Saúde da SES, Eralda Ferreira, o informe enfatiza a promoção da amamentação como a primeira prática alimentar saudável da vida da criança. Ela destaca que o público-alvo do guia não será apenas profissionais de saúde, mas a população em geral.

“O leite materno tem a quantidade ideal de água, energia, minerais e vitaminas para garantir a nutrição das crianças. Relacionamos o aleitamento com o risco de obesidade infantil porque este promove a regulação da saciedade e da fome que pode permanecer por toda a vida, além de fortalecer vínculos afetivos. O bebê amamentado se sente satisfeito e acolhido, o que promove o seu desenvolvimento. Todos precisam ser conscientizados sobre a promoção da alimentação saudável desde os primeiros dias de vida, pois temos atualmente crianças fluminenses de cinco a nove anos com maior índice de excesso de peso que adultos”, diz Eralda.

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) apontam que as prevalências totais de aleitamento entre menores de seis meses (49%) e até dois anos (48%) no Estado do Rio foram inferiores à média nacional (53%). Já o índice de aleitamento materno em bebês de até seis meses é considerado apenas razoável (entre 12% e 49%). A amamentação abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) provoca 55% das mortes por doença diarreica e 53% por infecção do trato respiratório inferior em bebês.

Para o crescimento saudável, a OMS ressalta a importância da amamentação já na primeira hora de vida e por dois anos ou mais. O leite materno é o único alimento que contém anticorpos e outras substâncias que protegem o bebê de infecções. A diretora da Divisão de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DIVDANT) da SES, Márcia Teixeira, lembra como a amamentação contribui também para o desenvolvimento cognitivo das crianças e previne doenças futuras.

“Menores de seis meses devem receber exclusivamente o leite materno. Quando isso não ocorre, e o bebê recebe alimentos não recomendáveis, há um conjunto de ações que podem levar à obesidade. Além disso, crianças alimentadas com leite materno apresentam melhor desempenho em testes de inteligência e são menos propensas ao diabetes na vida adulta”, afirma.

O SISVAN destaca também que, assim como na média nacional, o número de crianças com peso elevado está acima do esperado no Estado do Rio de Janeiro, o que é uma ameaça à saúde. Entre as crianças fluminenses de até cinco anos, as prevalências esperadas são as seguintes: risco de atingir o sobrepeso (13,59%), a confirmação de sobrepeso (2,14%) e a obesidade (0,13%).

Ao todo, 30% dos menores de dois anos de idade no estado consomem bebidas adoçadas, e 27% comem biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Comidas ultraprocessadas, que passaram em sua industrialização pela adição de sal, gordura e açúcar em excesso, não são recomendadas em uma alimentação equilibrada, principalmente de crianças. O SISVAN considera teores elevados de açúcar, sal e gordura como marcadores de alimentação não saudável.

Preocupado com esse quadro, o Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 02 Anos, com orientações de práticas para manter a boa nutrição das crianças. Em paralelo, no Estado do Rio a DIVDANT tem agido junto aos profissionais de saúde no monitoramento do consumo alimentar da população e na conscientização sobre hábitos sadios, divulgando guias alimentares e focando no aleitamento materno, a primeira prática alimentar ao nascer e que tem grande importância ao longo de toda a vida.

Agosto Dourado alerta sobre a importância do aleitamento materno

aleitamento

No Agosto Dourado, Mês do Aleitamento Materno, a Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro (SES) chama a atenção para a relação entre problemas na amamentação e obesidade infantil. O alerta é sobre a substituição do leite materno por hábitos alimentares inadequados, o que representa uma das causas de sobrepeso e obesidade entre crianças menores de cinco anos. As informações estão no informe Agosto Dourado: Aleitamento materno e a prevenção de doenças crônicas não transmissíveis com foco na obesidade infantil, que foi desenvolvido por nutricionistas da Secretaria e disponibilizado online (segue em anexo).

Segundo a coordenadora de Vigilância e Promoção da Saúde da SES, Eralda Ferreira, o informe enfatiza a promoção da amamentação como a primeira prática alimentar saudável da vida da criança. Ela destaca que o público-alvo do guia não será apenas profissionais de saúde, mas a população em geral.

“O leite materno tem a quantidade ideal de água, energia, minerais e vitaminas para garantir a nutrição das crianças. Relacionamos o aleitamento com o risco de obesidade infantil porque este promove a regulação da saciedade e da fome que pode permanecer por toda a vida, além de fortalecer vínculos afetivos. O bebê amamentado se sente satisfeito e acolhido, o que promove o seu desenvolvimento. Todos precisam ser conscientizados sobre a promoção da alimentação saudável desde os primeiros dias de vida, pois temos atualmente crianças fluminenses de cinco a nove anos com maior índice de excesso de peso que adultos”, diz Eralda.

Dados do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) apontam que as prevalências totais de aleitamento entre menores de seis meses (49%) e até dois anos (48%) no Estado do Rio foram inferiores à média nacional (53%). Já o índice de aleitamento materno em bebês de até seis meses é considerado apenas razoável (entre 12% e 49%). A amamentação abaixo do recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) provoca 55% das mortes por doença diarreica e 53% por infecção do trato respiratório inferior em bebês.

Para o crescimento saudável, a OMS ressalta a importância da amamentação já na primeira hora de vida e por dois anos ou mais. O leite materno é o único alimento que contém anticorpos e outras substâncias que protegem o bebê de infecções. A diretora da Divisão de Vigilância das Doenças e Agravos Não Transmissíveis (DIVDANT) da SES, Márcia Teixeira, lembra como a amamentação contribui também para o desenvolvimento cognitivo das crianças e previne doenças futuras.

“Menores de seis meses devem receber exclusivamente o leite materno. Quando isso não ocorre, e o bebê recebe alimentos não recomendáveis, há um conjunto de ações que podem levar à obesidade. Além disso, crianças alimentadas com leite materno apresentam melhor desempenho em testes de inteligência e são menos propensas ao diabetes na vida adulta”, afirma.

O SISVAN destaca também que, assim como na média nacional, o número de crianças com peso elevado está acima do esperado no Estado do Rio de Janeiro, o que é uma ameaça à saúde. Entre as crianças fluminenses de até cinco anos, as prevalências esperadas são as seguintes: risco de atingir o sobrepeso (13,59%), a confirmação de sobrepeso (2,14%) e a obesidade (0,13%).

Ao todo, 30% dos menores de dois anos de idade no estado consomem bebidas adoçadas, e 27% comem biscoitos recheados, doces ou guloseimas. Comidas ultraprocessadas, que passaram em sua industrialização pela adição de sal, gordura e açúcar em excesso, não são recomendadas em uma alimentação equilibrada, principalmente de crianças. O SISVAN considera teores elevados de açúcar, sal e gordura como marcadores de alimentação não saudável.

Preocupado com esse quadro, o Ministério da Saúde publicou o Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 02 Anos, com orientações de práticas para manter a boa nutrição das crianças. Em paralelo, no Estado do Rio a DIVDANT tem agido junto aos profissionais de saúde no monitoramento do consumo alimentar da população e na conscientização sobre hábitos sadios, divulgando guias alimentares e focando no aleitamento materno, a primeira prática alimentar ao nascer e que tem grande importância ao longo de toda a vida.

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