A sessão ordinária da Câmara Municipal de Búzios, desta quinta-feira (06), trouxe em pauta questões importantes para a retomada do setor do turismo. Representantes da Associação Comercial e Empresarial de Búzios (ACEB) utilizaram a Tribuna Livre para cobrar do legislativo uma resposta sobre as propostas do setor.
O vice-presidente da ACEB, Rodrigo Sobral apresentou a prestação de contas sobre o trabalho da entidade nos últimos 5 meses, e expôs 4 principais propostas para a retomada do setor.
Na ocasião, a associação cobrou uma mudança nas ações das barreiras sanitárias, que desde o dia 01 de agosto, estão funcionando através de um sistema de QR Code, para permitir acesso da cidade aos turistas que tiverem reservas de hospedagem na cidade.
A proposta da ACEB é que as barreiras funcionem apenas como um órgão fiscalizador da saúde dos visitantes, oferecendo aferição de temperatura, e supervisão do uso de máscaras de proteção, mas que permita a entrada de visitantes de outras cidades da Região dos Lagos e o país.
Segundo o vice-presidente, o mecanismo atual tem atrapalhado o comércio local e o trânsito para moradores até mesmo de Búzios, pois a localização dificulta a entrada de munícipes da Rasa na cidade.
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Outra questão levantada durante a sessão foi a revisão da proposta da TurisBúzios. A ACEB sugeriu esta proposta, na intenção de se criar uma agência de fomento, público-privada, para capitação de recursos de empresas privadas, que seriam usados no trabalho em prol do turismo, promoção de eventos, e geração de emprego e renda para a cidade.
A proposta ainda não teve aprovação e a associação comercial garante que continuará a luta pela projeto.
Entre as outras duas propostas apresentadas na Câmara, estão a exigência de maior fiscalização dos prazos, que segundo Rodrigo, estão atrasados, e a contratação de uma agência de marketing e publicidade, no intuito de promover o turismo do município.
A retomada das atividades da cidade tem acontecido de forma gradual. Os turistas que quiserem visitar a cidade podem fazer o cadastro através de uma plataforma digital chamada “Acesso a Búzios”.
