Por Sara Wagner York
Um reboliço e convites acumulavam-se em vários grupos no WhatsApp! O link para um grupo na rede convidava professoras/es para participarem de um dos movimentos mais significativos da atualidade, a rápida união de professoras/es em prol de pautas que revejam aspectos importantes à educação brasileira, o grupo traz no nome sua luta:
POR UM PNLD SEM FASCISMO
Uma luta feminista, isto é por equidade entre todas/es/os e encabeçada por diversas representações e representatividades e cujo objetivo do convite era formar um grupo focado em construir a resistência contra o projeto de facistização dos livros didáticos pelo governo Bolsonaro.
O grupo criado numa sexta-feira a tarde, ganhou por volta de 500 participantes em questão de horas e logo no dia seguinte uma coordenação providenciava um MANIFESTO. Professoras/es, pesquisadoras/es e sindicalistas se unindo numa ação hercúlea que envolvia homens, mulheres, LGBTIs, pessoas com deficiência, indígenas, negras/os e todas as pessoas que lutam por salas de aulas livres, sem perseguições ideológicas conservadoras, fantasiadas de neutras e universais.
Quem quiser participar das discussões pode acessar o grupo oficial do GT – PLND.
Abaixo a ação MANIFESTA de educadoras/es comprometidos com o presente para garantia de futuro educacional público, gratuito, laico e de qualidade em todo território nacional brasileiro. Leia na íntegra.
Professoras e professores seguem lutando equidade, emancipação e por um pensamento crítico e inclusivo nos livros didáticos e isso é inédito para muitxs de nós!
Vejam o vídeo:
Colunista da Prensa, Sara Wagner York ou Sara Wagner Pimenta Gonçalves Júnior, mulher trans/travesti, pai e avó. Graduada em Letras – Inglês (Licenciatura / UNESA) e Pedagogia (Licenciatura / UERJ ). Especialista em Gestão Pública na Cultura e atuação do Agente Cultural e Escola de Tempo Integral. Enquanto ativista LGBTQI+, trabalhou junto a ONG Britânica Sahir House no Reino Unido, em ações de inclusão de refugiados advindos do Oriente Médio e África.