Por Denize Alvarenga
Temos que aproveitar a mobilização do Colégio Municipal Paulo Freire e discutir o plano do governo do prefeito Dr André para educação em Búzios. É muito importante que possamos dar voz aos desmontes realizados até então. Darcy, Cileia, INEFI, Laurinda, Juvenal, Paulo Freire… todas essas questões precisam ter espaço na pauta desta luta.
O Ministério Público tem acompanhado esse desmonte? Sabe das condições das escolas? Conhece a falta de diálogo do governo com as comunidades que sofrem “otimização”? Temos sofrido a cada recesso ataques e não podemos assistir o fim do serviço de educação sem a reação de todos os segmentos da comunidade buziana, profissionais da educação, legislativo, promotoria, responsáveis de alunos e alunas, estudantes…
Para além dessa situação momentânea, é importante demais dizer da falta da consulta para diretores. Que força tem um gestor vinculado ao governo nesse desmonte? Esse processo seletivo para diretor e nada é a mesma coisa… e ainda temos o adjunto que é profissional vulnerável com contrato temporário.
“Quem fecha escola abre prisão”
Temos que aproveitar que o fator Paulo Freire, que está motivando a atual luta, chama a atenção do governo e do Ministério Público para dizer que não suportamos mais construir comissões, comitês, reuniões que só serviram até agora para que o governo empurrasse com a barriga. A ata dessas reuniões precisa trazer soluções e prazos (os mais próximos possíveis). Chega de enganação! Chega de ataques! A escola é do povo e a ele deve servir!
* Denize é Diretora da Secretaria de Assuntos Jurídicos do Sepe Lagos – Foi professora da rede municipal de Búzios, exonerada durante o atual governo e readmitida pela Justiça, mas depois de uns 4 meses, pediu exoneração. “Sou das redes públicas de Cabo Frio e do Estado do RJ… acabe voltando ao estado.”, explicou.
https://prensadebabel.com.br/index.php/2018/01/23/comunidade-escolar-nao-aceita-o-fim-do-ensino-medio-noturno-em-colegio-de-buzios/