Búzios se prepara para receber a maior piscina de ondas artificiais do Brasil, consolidando sua posição como referência no surfe. A estrutura utilizará a tecnologia Wender Salr, desenvolvida pela empresa canadense Walter Wolter, líder mundial em equipamentos aquáticos.

A escolha da tecnologia reforça sua reputação internacional. Mick Fanning, tricampeão mundial de surfe, optou pelo mesmo sistema para sua piscina na Austrália, após testar a tecnologia na pioneira instalada em Munique, na Alemanha. O projeto de Búzios será ainda mais grandioso: 50% mais que a piscina de Munique e 30% mais que a planejada por Fanning.

Piscinas de ondas atendem à crescente demanda do surfe, impulsionada pela inclusão do esporte nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Embora o empreendedor responsável pela operação do projeto ainda não tenha sido revelado, a realização da piscina é certa. Prevista para ser concluída no segundo semestre de 2026, a estrutura terá a maior duração de onda do hemisfério sul, com 25 segundos de perfeição, oferecendo condições técnicas que atendem tanto amadores quanto profissionais.

A iniciativa da piscina de ondas em Búzios não compete com as praias naturais, que já fazem da cidade um destino consagrado em todo o mundo, mas agrega um novo atrativo ao município, especialmente para o crescimento do surf park. Este conceito, que une tecnologia de ponta à prática esportiva, é uma tendência global, com complexos semelhantes se tornando polos turísticos e esportivos em países como Austrália, Estados Unidos e Japão. Além de permitir o treinamento em condições controladas para surfistas de todos os níveis, as piscinas de ondas impulsionam a inclusão no esporte e atendem à crescente demanda do mercado do surfe, que movimenta bilhões de dólares anualmente e está em plena expansão desde a inclusão da modalidade nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020.

Abaixo vídeo das ondas perfeitas da piscina com a mesma tecnologia em Munique