Por Rafael Alvarenga
Em canais de vídeos populares pela internet é possível encontrar filmes sobre a história de jogadores como Maradona e Pelé. O mesmo se dá com Zidane, além de CR7 e Kaká (que aparecem juntos numa história do Real Madrid).
Basta sair procurando para encontrar gravações e entrevistas sobre Ayrton Senna, Mohamed Ali, Michael Jordan, Michael Phelps, Usain Bolt entre outros. Para cada modalidade esportiva que se pense foi gravado algo sobre aquele que um dia (ou, segundo alguns, para sempre) foi um fenômeno admirável.
E agora 2017 começa com o lançamento de Guerrero: La película. Um longa que narra a vida e as dificuldades do jogador de futebol peruano atualmente camisa 9 do Flamengo. Entretanto porque um longa super produzido sobre ele? Guerrero é, por acaso, um fenômeno admirável? Muitos responderão não.
O peruano tem passagens pelo Bayer de Munique, Hamburgo e Corinthians. Além de ser titular absoluto da seleção nacional. Acontece que nós estamos acostumados àqueles que são transformados em ídolos mundiais e não mais aos que são ídolos nacionais. Guerreiro é um fenômeno admirável no Peru. Todos querem ser Guerrero. Um caso obviamente explorado pelo mercado audiovisual.
O fato é que existem ídolos que são nacionais. Assim como existem clubes que são mundiais. E o que faz deles iguais em um momento: todos podem estar dentro de um filme, nacional ou mundial.*
*Ainda não se sabe se o filme será exibido no Brasil.