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Hip hop underground desafia lógica comercial

Hip hop underground desafia lógica comercial
Hip hop underground desafia lógica comercial

Movimento cultural surgido nas ruas de Nova York, nos Estados Unidos, o hip hop completou oficialmente 52 anos de existência em 2025 com pluralidade de artistas, estilos e produções. Um dos seus ramos é o hip hop underground, que busca liberdade em relação às exigências do mercado e não se preocupa em seguir tendências midiáticas.

O rapper e produtor musical Kleber Santos, conhecido pelo nome artístico Aliado Preto, explica que o hip hop underground tem o propósito de ser um canal de reflexão nas periferias brasileiras ao abordar temas frequentemente negligenciados pela grande mídia.

“Ele funciona como voz ativa da quebrada, expondo realidades sociais como racismo, violência policial, desigualdade e abandono do Estado. Muitos artistas trazem, em suas letras, reflexões espirituais e existenciais, conectando elementos da ancestralidade africana, religiosidade de matriz afro-brasileira (como umbanda e candomblé), e experiências de vida profundas”, diz Aliado Preto.

Atuante no movimento desde 1999 e com trajetória marcada pela produção independente e pela construção de uma lírica voltada às experiências da periferia de São Paulo (SP), Aliado Preto afirma que o hip hop underground preza por uma estética mais artesanal, com canções e vídeos gravados sem filtros comerciais.

“Os artistas geralmente produzem, gravam e distribuem seus trabalhos por conta própria, mantendo a autonomia criativa. Batalhas de rima, slams e eventos de rua são palcos legítimos de expressão do hip hop underground, que valoriza a verdade das ruas, enquanto o circuito comercial tende a priorizar alcance, lucros e apelo popular”, ressalta o rapper e produtor musical.

Assim, a cena independente protege o rap de se tornar apenas entretenimento comercial, mantendo-o como ferramenta de transformação social, comenta Aliado Preto. Além disso, por sua própria natureza, o hip hop underground facilita que a relação com os fãs seja mais próxima e verdadeira, baseada na vivência compartilhada, e não apenas em uma imagem trabalhada por marketing, acrescenta ele.

Aliado Preto explica que a produção caseira e o uso de tecnologias acessíveis têm sido fundamentais para fortalecer a autonomia criativa dos artistas do hip hop underground.

“Existem softwares de gravação gratuitos ou acessíveis, interfaces de áudio simples e microfones caseiros que permitem criar faixas de qualidade sem altos investimentos. Eu mesmo uso desde o início da carreira”, exemplifica.

O artista destaca o impacto social positivo trazido pelo movimento. “Muitos jovens encontram no hip hop uma forma de expressão e sustento, afastando-se de caminhos perigosos. Há ainda a parte de educação, já que oficinas, slams e rimas contribuem para o desenvolvimento da escrita, leitura e pensamento crítico”, diz Aliado Preto.

O músico autoral, no entanto, não esconde que também há desafios e barreiras a serem enfrentados. Uma delas é a pressão do mercado: muitos artistas sentem a cobrança para suavizar letras, mudar sonoridade ou estética para atingir o chamado “mainstream” (circuito comercial), o que ameaça a autenticidade do movimento.

“A mídia e as grandes plataformas priorizam conteúdos comerciais, dificultando o alcance de artistas que mantêm uma linha crítica e independente. Mesmo com a tecnologia acessível, ainda há barreiras socioeconômicas que limitam a profissionalização de talentos nas periferias — e existem muitos artistas bons nas comunidades”, declara Aliado Preto.

Para saber mais, basta seguir Aliado Preto no Instagram:
https://www.instagram.com/aliadopreto/

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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