A busca por eficiência operacional e redução de custos pode levar clínicas, consultórios e hospitais a adotarem novos modelos de aquisição de insumos e equipamentos médicos. Neste contexto, o conceito de “one stop shop” se mostra útil ao reunir, em um só lugar, uma ampla gama de produtos voltados à rotina médica.
Na prática, trata-se de uma centralização de compras que permite ao profissional adquirir desde itens básicos até materiais mais específicos sem precisar recorrer a múltiplos canais. De acordo com Luciano Grunitzhy, diretor-presidente da Magazine Médica, o modelo, já consolidado em outros segmentos, surge como uma solução para o setor da medicina no Brasil.
“A característica principal desse modelo é que as clínicas médicas, por exemplo, conseguem comprar produtos com preços e prazos que apenas os grandes hospitais teriam acesso”, ressalta. O executivo afirma que o modelo também busca oferecer economia de tempo e recursos ao simplificar a concentração de pedidos em um único fornecedor, podendo reduzir o número de entregas, o custo com frete e o tempo dedicado à pesquisa e aquisição dos produtos.
Essa centralização também é capaz de impactar diretamente na gestão de estoque da clínica. Segundo Grunitzhy, com todos os itens disponíveis em um único ponto de acesso, o profissional pode planejar melhor suas reposições, evitar rupturas e aproveitar condições comerciais.
“Concentrando as compras, o cliente ultrapassa facilmente o valor mínimo para ter frete gratuito. Já se comprar em vários sites, acaba não atingindo esse valor em nenhum deles”, complementa.
Comércio eletrônico em expansão
O crescimento do modelo one stop shop tem acompanhado o ritmo acelerado do comércio eletrônico no Brasil. Dados da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), divulgados pela revista Pequenas Empresas & Grandes Negócios, apontam que o setor pode atingir um faturamento de R$ 224,7 bilhões em 2025, representando um aumento de 10% em relação ao ano anterior.
Esse avanço reflete tanto a digitalização do varejo quanto a mudança de comportamento dos consumidores, incluindo profissionais da saúde, que podem buscar soluções mais ágeis, integradas e personalizadas. Segundo Daiane Pagnussat, gerente de e-commerce da Magazine Médica, a empresa tem investido em tecnologia e segurança digital com o objetivo de oferecer uma boa experiência de compra, tanto em negociação com fornecedores quanto em interface para os clientes.
“Por exemplo, na Magazine Médica contamos com mais de 12 mil itens em nossa plataforma, de material de escritório a medicamentos. Dentre esses produtos, cada item específico tem, pelo menos, de uma a três marcas para que o cliente possa escolher. O foco do modelo one stop shop é que, no final da compra, o cliente consiga sair de uma loja com o carrinho completo”, ressalta.
Um levantamento realizado pela OpinionBox, em parceria com a OctaDesk, mostra que o consumidor brasileiro está cada vez mais inclinado a buscar canais completos, integrados e convenientes, o que reforça a aderência do modelo one stop shop às expectativas atuais do mercado. Entre os respondentes, a maior parte (58%) apontou os preços mais baixos, a praticidade de comprar em casa (57%) e promoções que só encontra na internet (56%) como fatores decisivos para a compra online.
“Com esse conceito, o cliente sente que tem opções e que pode resolver tudo em um só lugar. Isso gera fidelização, porque ele sabe que pode contar com uma única plataforma para suprir suas necessidades com segurança e praticidade”, conclui Pagnussat.
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