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Empresas avançam na estratégia ESG, mas falham na prática

Empresas avançam na estratégia ESG, mas falham na prática
Empresas avançam na estratégia ESG, mas falham na prática

A nova edição da pesquisa nacional Práticas Sustentáveis e Aplicação das Dimensões ESG nas Organizações, realizada pelo IRES – Instituto de Responsabilidade Socioambiental da ADVB – Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil, em parceria com a Grant Thornton Brasil, revela que a sustentabilidade já faz parte do discurso estratégico de 91% das empresas brasileiras. No entanto, os dados mostram que ainda há um longo caminho entre intenção e prática.

“Precisamos virar essa chave, cabe a nós, líderes, empresas e cidadãos, assumir o protagonismo dessa transformação das práticas de ESG. Só assim poderemos construir atitudes que tragam equilíbrio, impacto positivo e a chance real de reverter o cenário que enfrentamos. Se por um lado, a boa notícia é que o ESG definitivamente entrou no radar das empresas, conforme o dado apontado na pesquisa, a má notícia é que muitas ainda tratam o tema de forma reativa ou fragmentada, sem uma visão integrada ao negócio. É necessário sair do discurso e colocar em prática ações consistentes — com governança, métricas, transparência e compromisso verdadeiro com toda a cadeia de valor”, disse Lívio Giosa coordenador geral do IRES.

“A pesquisa evidencia um descompasso importante: enquanto o ESG já figura como prioridade estratégica para a maioria das empresas, somente 20% possuem plano de compensação de emissões de carbono, 43,4% não fazem inventário de GEE e quase metade (47,6%) sequer publica informações ESG em relatórios anuais”, destaca Daniele Barreto e Silva, especialista em ESG da Grant Thornton Brasil. “A falta de estrutura formal, como matriz de materialidade, políticas de compras sustentáveis ou indicadores de impacto, limita o avanço da agenda ESG de forma efetiva e mensurável”, completa.

Uma pesquisa realizada com 78 líderes das áreas de Sustentabilidade e Finanças de empresas médias, de capital aberto e fechado, escancara as fragilidades das companhias brasileiras na agenda ESG. O levantamento revela que quase nove em cada dez empresas (88,6%) não possuem plano de compensação de emissões de gases de efeito estufa e que 43,5% não desenvolvem matriz de materialidade, ferramenta considerada essencial para definir prioridades nesse campo.

A ausência de práticas estruturadas também aparece em outras frentes: 69% das organizações não contam com Sistema de Gestão Ambiental certificado, enquanto 35% não têm política de diversidade, equidade e inclusão (DEI) e 49% não adotam ações afirmativas. O estudo ainda aponta que 41% das empresas não engajam seus fornecedores em práticas sustentáveis. Outro dado que chama a atenção é que 70,4% das companhias deixam de utilizar incentivos fiscais para inovação.

Apesar dos desafios, há avanços em alguns indicadores. A dimensão de governança se destaca: 82% das empresas incluem sustentabilidade na agenda dos órgãos de governança, e 83% têm sistema de compliance ativo. No campo social, 83,6% possuem sistemas de gestão de saúde e segurança do trabalho, e 78,1% incluem saúde mental nos programas de qualidade de vida.

A pesquisa também reforça que a regulamentação será uma força impulsionadora: as resoluções da CVM (193, 217, 218, 219 e 227), alinhadas às normas IFRS S1 e S2, exigirão maior transparência e reporte de riscos e oportunidades ESG por parte das empresas de capital aberto.

Octavio Raja gabaglia

Octavio Raja Gabaglia, o carismático Otavinho, é um nome que ressoa nas praias, encostas e telhados de Búzios. Esse arquiteto genial, conhecido pelo bom papo e pela mente afiada, conseguiu, com engenhosidade, domar os ventos, convidar a luz do sol para habitar as casas com gentileza, além de convencer a paisagem exuberante a fazer parte de sua obra.

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