Pular para o conteúdo
Search

Decisões do STF impactam o Sistema Único de Saúde (SUS)

Decisões do STF impactam o Sistema Único de Saúde (SUS)
Decisões do STF impactam o Sistema Único de Saúde (SUS)

Ações judiciais que discutem questões relacionadas a saúde quase triplicaram de 2020 para 2024. Atualmente são distribuídas mais de 60 mil ações por mês, o que segundo o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Luís Roberto Barroso, se tornou um dos maiores problemas do Poder Judiciário e, possivelmente, um dos mais difíceis pois sobrecarrega o Judiciário e os sistemas de saúde.

Recentemente o STF realizou cerimônia para comemorar a conclusão do julgamento de dois recursos com repercussão geral ligados ao fornecimento de medicamentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Tratam-se dos Temas 6 e 1.234, os quais determinam o dever do estado de fornecer medicamento de alto custo a portador de doença grave que não possui condições financeiras para comprá-lo e a legitimidade passiva da União Federal e competência da Justiça Federal, nas demandas que versem sobre fornecimento de medicamentos registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas não padronizados no Sistema Único de Saúde (SUS), respectivamente.

Os medicamentos não incorporados são aqueles que não estão incluídos na política pública do SUS. Essa categoria abrange os medicamentos que constam nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDTs) para finalidades diferentes, aqueles que não têm registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), e os medicamentos utilizados off label que não possuem PCDT específico ou que não estão listados nas relações do componente básico da assistência farmacêutica (RENAME).

Segundo Luiz Henrique de Cristo, sócio da Vivacqua Advogados “o STF já havia definido no Recurso Extraordinário 855.178, que os entes da federação, em decorrência da competência comum, são solidariamente responsáveis nas demandas prestacionais na área da saúde”.

E continua o advogado dizendo, “estas decisões contribuem para uma maior previsibilidade e consistência nas interpretações jurídicas relacionadas à saúde pública, gerando um tratamento mais equitativo e adequado das demandas ao definir a competência da Justiça Federal para julgar questão relacionada a medicamentos não incorporados ao SUS quando o custo do tratamento anual é igual ou superior a 210 salários-mínimos, sem esquecer que o Tema nº 1234 não abrangeu discussões sobre o fornecimento de produtos de saúde, como órteses, próteses e equipamentos médicos, além de procedimentos terapêuticos realizados em domicílio, ambulatorial ou hospitalar”.

Por fim lembra Luiz que “uma importante ferramenta, ainda a ser implementada, é a Plataforma Nacional que melhorará a gestão e o controle das demandas judiciais e administrativas relacionadas ao acesso a medicamentos, com o intuito de centralizar informações sobre as solicitações de medicamentos, tanto incorporados quanto não incorporados ao SUS, promovendo maior transparência e eficiência”.

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

Matérias Relacionadas

Fraude com moeda social de Maricá gera prejuízo de R$ 64 milhões

Rio de Janeiro alerta para aumento de casos de meningite tipo W

Projeto prevê afastamento de servidores públicos condenados por pedofilia

Rio de Janeiro abre 100 mil novos pequenos negócios em 2024

NOTÍCIAS DE GRAÇA NO SEU CELULAR

A Prensa está sempre se adaptando às novas ferramentas de distribuição do conteúdo produzido pela nossa equipe de reportagem. Você pode receber nossas matérias através da comunidade criada nos canais de mensagens eletrônicas Whatsaap e Telegram. Basta clicar nos links e participar, é rápido e você fica por dentro do que rola na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Receba nossa Newsletter!