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Folguedos Caipiras preserva manifestações populares no DF

Folguedos Caipiras preserva manifestações populares no DF
Folguedos Caipiras preserva manifestações populares no DF

A temporada do projeto Folguedos Caipiras no Distrito Federal se encerra na próxima semana, levando apresentações artísticas e socioeducativas às escolas públicas da região. Nesta terça-feira, 29 de abril, o grupo passou pela EC Deficientes Visuais e EC 22 de Ceilândia. Na quarta-feira, 30 de abril, é a vez da EP Asa Sul, no Plano Piloto (14h30), e da CED Estância III, em Planaltina, às 20h. O circuito termina no dia 5 de maio, com apresentações na EC Santa Helena (Sobradinho), no período vespertino e na CED 07 (Gama), no período noturno. Todas as atividades são gratuitas e exclusivas para os alunos das instituições participantes.

Ao todo, a temporada apresentará oito espetáculos. O objetivo é envolver estudantes acima de 14 anos no universo dos folguedos — festas populares tradicionais do folclore brasileiro que combinam música, dança, teatro e brincadeiras. O projeto resgata manifestações culturais que são enraizadas nas influências religiosas e nos legados dos povos africanos, portugueses e indígenas, que formam a base da cultura brasileira.

O grupo é composto pelos integrantes da Cia Armorial (responsável pela idealização e realização do projeto). Participam os instrumentistas Marcello Linhos (viola caipira), Nelson Latif (violão de 7 cordas) e Marcelo Lima (bandolim) e ainda conta com participação especial do catireiro Fred Magalhães na percussão e a Andrea Teixeira na flauta, sob a coordenação de Marcello Linhos e Adriana Nunes (Cia Melhores do Mundo). A atuação da artista Adriana Nunes incrementa o espetáculo com a contação de causos e histórias, recorte que, através do desenvolvimento cognitivo, social e emocional, visa despertar a curiosidade e a criatividade dos estudantes.

Entre as novidades do projeto neste ano, o aspecto mais teatral inovou o formato da primeira temporada realizada em 2022, que tinha um apelo musical predominante. Outra mudança é a identidade feminina no palco. “O grupo tornou-se mais feminino, o que é muito interessante dentro de um universo dominado pelos homens, como é a música caipira regional”, relata Nelson Latif.

Uma das intenções do grupo é formar novas plateias com adolescentes que têm contato com o projeto. “Estamos tentando incidir diretamente na percepção artística dessa garotada, que atualmente recebe influência pela internet. Queremos trabalhar na contramão dessa tendência”, complementa Latif.

O projeto Folguedos Caipiras é realizado por meio de edital do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa e prioriza o contato com alunos de escolas públicas.

Repertório e narrativas

O músico e sociólogo Nelson Latif revela que o projeto possui tendências musicais de canções interioranas dos interiores do Centro-Oeste, Sul e Sudeste, desde o Chamamé do Mato Grosso, passando até pela moda de viola e a catira. “Nossas influências são as várias manifestações tradicionais e regionalizadas do Brasil, principalmente aquilo que não é muito conhecido”, complementa Latif.  

Com isso, a cada apresentação, os estudantes terão contato com uma raiz cultural que não estão acostumados no dia a dia. A interpretação fica por conta de músicos e artistas experientes e com carreira reconhecida no Brasil e no exterior. “Esperamos fazer com que os alunos reconheçam um pouco da raiz da música brasileira, muitas vezes esquecida, com arranjos diferentes e outros tipos de interpretação”, apresenta o percussionista, Fred Magalhães.   

Pela segunda vez como integrante do projeto, Magalhães promete apresentar a catira e atrair os estudantes para a roda do grupo. “Vamos dançar e sapatear, fazer o sapateado brasileiro”, diz o artista. A ideia é mostrar aos adolescentes de onde vem este estilo e trazer informações como a história da viola caipira, o universo das histórias e das manifestações populares. “Essa é uma linha forte que trabalhamos: contar a história por trás disso tudo. A reação do público é surpreendente. Os estudantes ficam interessados, atentos, principalmente com os causos trabalhados”, comenta.

A artista Andrea Teixeira conta que esse tipo de experiência com adolescentes e jovens costuma despertá-los para universos que eles não conhecem, sempre gerando curiosidade e envolvimento. “O Brasil é tão rico, possui uma diversidade tão grande, com tradições populares importantes e, por isso, é fundamental fazermos este resgate, para que esses jovens não se esqueçam das manifestações culturais, das tradições, dos folguedos e das cantigas”, conclui.

Serviço

Projeto Folguedos Caipiras, com Cia Armorial e convidados
Próximas apresentações:

30/4 (quarta-feira)
14h30
(Vespertino) | Local: EP Asa Sul Plano Piloto (09 a 12 anos)
Endereço:
Asa Sul EQS 313/314 – Asa Sul, Brasília

20h (Noturno) | Local: CED Estância III Planaltina (adultos)
Endereço: Mod.1 Rua 1ª nº 16, Estância Mestre D’Armas 4, Brasília

05/05 (segunda-feira)
Vespertino
| Local: EC Santa Helena, Sobradinho
Endereço: Núcleo Rural Sobradinho I – Granja Sta Helena, Brasília

Noturno | Local: CED 07, Gama
Endereço: St. Central EQ 15/17 praça 01 Lote 3 – Gama, Brasília

 

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