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Martelinho de ouro ganha demanda na temporada de tornados

Martelinho de ouro ganha demanda na temporada de tornados
Martelinho de ouro ganha demanda na temporada de tornados

À medida que o verão se intensifica no Hemisfério Norte, meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado (CSU) projetam uma temporada de tornados no Atlântico “extremamente ativa” para 2024. O furacão Beryl, primeiro a atingir a região este ano, já deixou um rastro de destruição em países do Caribe, além de causar estragos na Venezuela, México e Texas, nos Estados Unidos.

Paralelamente aos ventos devastadores e tempestades severas, o período também é marcado pela ocorrência de chuvas de granizo, especialmente nas Grandes Planícies — Kansas, Oklahoma, Texas e Nebraska —, região conhecida como “Tornado Alley”. Em outras áreas dos Estados Unidos, como o nordeste, a temporada de granizo pode se estender até o início do outono.

Diante deste cenário, uma categoria profissional específica vê sua demanda disparar: os técnicos em martelinho de ouro, especializados em remover amassados de veículos sem necessidade de repintura. Segundo a Associação Automobilística Americana (AAA), cerca de 80% dos pequenos danos em carros podem ser reparados com a técnica PDR (Paintless Dent Repair), ou reparo sem pintura, princípio básico do martelinho de ouro brasileiro.

Pedro Souza Santana, de São Bernardo do Campo (SP), é reconhecido pela revista Quatro Rodas como o pioneiro deste método que conquistou notoriedade no Brasil e internacionalmente. Enquanto muitos países investem em maquinário pesado para reparos em funilaria, os brasileiros se destacam pelo cuidado e precisão manual, qualidades altamente valorizadas em veículos de alumínio de marcas como Tesla, Porsche e Audi.

Leandro Demarque Levate, um veterano no ramo desde 2010, relata que em muitos países a falta de técnicos locais qualificados leva à contratação de especialistas estrangeiros. Residente em Muriaé, Minas Gerais, Levate já aplicou sua habilidade em países como México, África do Sul e Turquia. “O que distingue o profissional brasileiro é a rapidez e eficiência de seu trabalho”, afirma.

Em território brasileiro, Levate integrou uma equipe que consertou aproximadamente 25 mil carros em Curitiba, após uma forte chuva de granizo em 2019. “A frequente ocorrência desses eventos no sul e sudeste do Brasil não apenas fornece vasta experiência aos técnicos, mas também eleva nossa reputação internacional”, complementa.

A demanda por serviços de martelinho de ouro no Brasil cresceu, conforme dados do GetNinjas, principal aplicativo de contratação de serviços do país. Em abril de 2023, o aumento foi de 12% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo o Portal da Auto Peça.

Apesar da eficiência, a técnica do martelinho de ouro tem suas limitações, sendo aplicável apenas em casos onde a pintura do veículo permanece intacta, sem necessidade de lixamento ou repintura. Essa especificidade garante um nicho contínuo de trabalho para esses profissionais altamente especializados, essenciais em tempos de adversidades climáticas cada vez mais frequentes.

Martelinho de ouro ganha demanda na temporada de tornados

Martelinho de ouro ganha demanda na temporada de tornados
Martelinho de ouro ganha demanda na temporada de tornados

À medida que o verão se intensifica no Hemisfério Norte, meteorologistas da Universidade Estadual do Colorado (CSU) projetam uma temporada de tornados no Atlântico “extremamente ativa” para 2024. O furacão Beryl, primeiro a atingir a região este ano, já deixou um rastro de destruição em países do Caribe, além de causar estragos na Venezuela, México e Texas, nos Estados Unidos.

Paralelamente aos ventos devastadores e tempestades severas, o período também é marcado pela ocorrência de chuvas de granizo, especialmente nas Grandes Planícies — Kansas, Oklahoma, Texas e Nebraska —, região conhecida como “Tornado Alley”. Em outras áreas dos Estados Unidos, como o nordeste, a temporada de granizo pode se estender até o início do outono.

Diante deste cenário, uma categoria profissional específica vê sua demanda disparar: os técnicos em martelinho de ouro, especializados em remover amassados de veículos sem necessidade de repintura. Segundo a Associação Automobilística Americana (AAA), cerca de 80% dos pequenos danos em carros podem ser reparados com a técnica PDR (Paintless Dent Repair), ou reparo sem pintura, princípio básico do martelinho de ouro brasileiro.

Pedro Souza Santana, de São Bernardo do Campo (SP), é reconhecido pela revista Quatro Rodas como o pioneiro deste método que conquistou notoriedade no Brasil e internacionalmente. Enquanto muitos países investem em maquinário pesado para reparos em funilaria, os brasileiros se destacam pelo cuidado e precisão manual, qualidades altamente valorizadas em veículos de alumínio de marcas como Tesla, Porsche e Audi.

Leandro Demarque Levate, um veterano no ramo desde 2010, relata que em muitos países a falta de técnicos locais qualificados leva à contratação de especialistas estrangeiros. Residente em Muriaé, Minas Gerais, Levate já aplicou sua habilidade em países como México, África do Sul e Turquia. “O que distingue o profissional brasileiro é a rapidez e eficiência de seu trabalho”, afirma.

Em território brasileiro, Levate integrou uma equipe que consertou aproximadamente 25 mil carros em Curitiba, após uma forte chuva de granizo em 2019. “A frequente ocorrência desses eventos no sul e sudeste do Brasil não apenas fornece vasta experiência aos técnicos, mas também eleva nossa reputação internacional”, complementa.

A demanda por serviços de martelinho de ouro no Brasil cresceu, conforme dados do GetNinjas, principal aplicativo de contratação de serviços do país. Em abril de 2023, o aumento foi de 12% em relação ao mesmo mês do ano anterior, segundo o Portal da Auto Peça.

Apesar da eficiência, a técnica do martelinho de ouro tem suas limitações, sendo aplicável apenas em casos onde a pintura do veículo permanece intacta, sem necessidade de lixamento ou repintura. Essa especificidade garante um nicho contínuo de trabalho para esses profissionais altamente especializados, essenciais em tempos de adversidades climáticas cada vez mais frequentes.

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