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Enem exige planejamento e controle emocional dos alunos

Enem exige planejamento e controle emocional dos alunos
Enem exige planejamento e controle emocional dos alunos

Nos dias 3 e 10 de novembro, cerca de 5 milhões de brasileiros são esperados para a realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), segundo dados divulgados pelo governo. A menos de um mês da prova que permite o ingresso em diversas instituições de ensino superior públicas e privadas, muitos estudantes buscam orientações de como se preparar nessa reta final.

Manter a consistência é considerado um passo importante, explica o Professor Alexandre Emerson, especializado em neurociência aplicada à performance e parceiro da plataforma Super Professor, conhecido como Professor Xandão. Ele reforça a necessidade de ter o hábito de rever conteúdos, especialmente aqueles nos quais o estudante tem mais dificuldade.

“Faltando poucas semanas para a prova, o aluno tem que realizar uma revisão espaçada. No início da semana, fazer as retomadas dos tópicos de maior incidência, evolução, citologia, química geral, físico-química, matemática básica com geometria, parte de interpretação, literatura, a parte dos gêneros literários”, afirma.

Ele complementa dizendo que “no meio da semana, o ideal é fazer a resolução dos itens e, no final de semana, o aprofundamento, que é muito importante para conseguir acertar e entender as questões difíceis da prova”.

O aprofundamento, continua o professor, permite que a curva de esquecimento seja reduzida, o termo faz referência ao fato de que a retenção de informações pelo cérebro diminui ao longo do tempo, caso não haja tentativas de relembrar ou revisar o material.

Nessa linha, Emerson destaca a importância de compreender também como funciona o Enem, principalmente em relação à intertextualidade (com questões que misturam ou confrontam visões de dois textos distintos) e a Teoria da Resposta ao Item (TRI). 

A TRI é uma metodologia na qual cada questão tem um peso diferente, calculado com base em alguns parâmetros, como a dificuldade de resolução e a probabilidade de o candidato ter chutado a resposta. Com isso, alunos com a mesma quantidade de acertos não necessariamente obtêm a mesma nota.

O professor tem uma orientação até mesmo em relação a quais questões fazer primeiro no dia do Enem, de modo a deixar as perguntas mais complexas para o final.

“Eu digo aos meus alunos que, na parte de natureza, a dica maior é começar pela biologia. Para poder ganhar nessa parte da prova mais agradável, vamos dizer assim. E aí vão sobrar física e química, com as questões teóricas e de cálculo”, afirma.

“Se eu parei em física e química e essa questão envolve conceito, eu não posso errar, porque ela vai ter uma característica de ser um item mais fácil. E aí vão sobrar as ‘pedreiras’, as médias e as difíceis. Algumas dessas vão exigir fórmulas”, diz.

Emocional

Além dos estudos, Emerson destaca uma preocupação que não pode ser esquecida: a ansiedade. À medida que o dia da prova se aproxima, o emocional de muitos alunos é abalado.

Apesar de certo grau nervosismo ser normal em situações decisivas como o Enem, a orientação do professor é buscar o controle do emocional ‒ caso o estudante já frequente o psicólogo, é válido relatar sinais de ansiedade ou inquietação ao profissional.

Na véspera da prova, Emerson pontua que encaixar atividades prazerosas à rotina pode ajudar a aliviar a tensão, como praticar uma atividade física, sair com amigos ou explorar algum hobby.

“Se durante a prova, o aluno tiver o famoso apagão, tem que ir ao banheiro, lavar o rosto e fazer a respiração 4-6-6, como indica a literatura do professor Daniel Fuentes [psicólogo com doutorado pela Universidade de São Paulo]. É inalar o ar em quatro segundos, segurar, contar até seis e exalar o ar nos seis segundos de novo. Trata-se de uma técnica na qual ele vai controlando a respiração”, orienta Emerson.

Para saber mais, basta acessar: https://superprofessor.com.br/

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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