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Compositor brasileiro foca em edição musical para filmes

Compositor brasileiro foca em edição musical para filmes
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Após ter trabalhado desde 2022 com produtoras e compositores de Los Angeles no ramo da trilha sonora, orquestração e edição musical, o compositor, orquestrador e arranjador brasileiro Antonio Ibrahine se prepara para colaborar em diversos outros projetos da indústria cinematográfica. Graduado em Composição na UNIRIO e também egresso do curso de música para filme da Filmuniversitaet Babelsberg, na Alemanha, Ibrahine especializou-se na produção musical para cinema.

Nos próximos trabalhos, Ibragine irá colaborar como arranjador na novela “Reis”, da Record, cuja trilha sonora é produzida por Daniel Figueiredo. Ibrahine também já aceitou parcerias com outras duas produtoras, a Beijing Yiwei Culture and Media CO., atuando como compositor no filme “Perfect City: the patients”; e a MacKenzie Drive Productions LLC., no filme “Charlie and Addy”.

Além de compositor e arranjador, Ibrahine é multi-instrumentista e tem dedicado boa parte de sua carreira à edição de música para filmes e séries. Ele foi o editor de música do filme “The unquiet dead” e trabalhou com o compositor Jim Dooley, como editor musical da mesma forma, na série “Walker”.

“O objetivo de um editor de música é praticamente o mesmo que um compositor: dar suporte à narrativa através da música. A diferença é que o editor trabalha com música pré-composta, enquanto o compositor confecciona a própria música”, explica Ibrahine sobre o trabalho do editor musical.

A função mais importante de um editor de música em um filme é, segundo Ibrahine, elaborar o “temp track”, que é o planejamento da combinação de músicas pré-compostas com o vídeo. Há, porém, diversas outras etapas da produção musical de um filme que dependem do editor de música. 

“O filme todo é mapeado com músicas de referência de outros filmes, indicando onde a música a ser composta deverá começar, terminar, qual o conceito da música de cada cena e do filme como um todo, indicar variações de ritmo e variações emotivas das cenas. A música de um filme começa no editor de música”, explica Ibrahine.

Outra importância do trabalho do editor de música é conectar o que foi decidido e produzido por diretores, compositores e produtores de um filme. “Eu sempre tive admiração por edição de música, apesar de nunca ter realmente planejado trabalhar com edição”, diz. “Nas minhas experiências com The Unquiet Dead e depois com o compositor Jim Dooley na série Walker, pude aplicar muito dos meus conhecimentos técnicos e musicais. Quanto mais conhecimento musical técnico um editor tiver, mais domínio sobre a narrativa ele terá”, finaliza Ibrahine.

Para saber mais, basta acessar http://www.antonioibrahine.com ou https://www.instagram.com/antonio.ibrahine/

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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