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Cetrel oferece soluções para redução da pegada hídrica industrial

Em tempos de adoção de hábitos mais sustentáveis, implantação de políticas ESG (compromissos ambientais, sociais e de governança) e posturas mais conscientes por parte dos consumidores, é importante abordar o tema da pegada hídrica nas empresas, especialmente nos segmentos industriais.

Criado há mais de duas décadas na Holanda, o termo surgiu num conceito análogo ao da pegada de carbono e atua como um indicador ambiental que permite estimar o uso total de água ao longo de uma cadeia produtiva – seja de um bem de consumo ou de serviço. A pegada hídrica pode ser aplicada nos mais variados processos, abrangendo todo o ciclo produtivo – desde a fabricação de um veículo, produção alimentícia, farmacêutica, entre outros.

“A pegada hídrica é a quantidade de recursos hídricos utilizados em um determinado processo. Seu cálculo está relacionado à extensão de água gasta tanto na produção de um produto, quanto no consumo de bens e serviços”, explica Roberta Boaventura, coordenadora de novos negócios da Cetrel, empresa especialista em água e efluentes.

Conforme a executiva, apesar de o conceito parecer simples, calcular a pegada hídrica é algo bastante complexo. “Normalmente as indústrias não possuem os dados precisos acerca de quanto consomem em cada etapa do processo ou quanto existe de perda. Não há uma metodologia de medição suficientemente acurada. E é aí que começamos a trabalhar, neste levantamento inicial para propor soluções posteriores”, complementa.

A Cetrel é apta, por meio do tratamento de água e efluentes on-site, a sugerir o modelo ideal capaz de melhorar a eficiência destes empreendimentos com soluções mais sustentáveis de tratamento de efluentes industriais ou domésticos e o fornecimento de água potável ou industrial, através de captação de fontes subterrâneas ou superficiais – permitindo não somente o reúso, mas também auxiliando na preservação de recursos hídricos.

O objetivo final é permitir que a empresa possua um balanço hídrico mais sustentável. “Essas ações já foram testadas e geraram bons resultados, de modo que reduzimos a perda e otimizamos o ciclo produtivo, do ponto de vista da gestão hídrica”, afirma Roberta.

Benefícios de uma pegada hídrica menor

Quais os ganhos para o setor industrial em reduzir sua pegada hídrica? Além do ganho de consciência, que permite mudar hábitos e percepções, reduzir a pegada hídrica se traduz em metas de redução de uso, gerando economia e evitando o desperdício.

“Para avaliarmos as vantagens de uma pegada hídrica menor, é interessante também ver o que a má gestão dos recursos hídricos tem causado. Não é de hoje que o tema da escassez da água tem ganho cada vez mais notoriedade. Estimativas da ONU mostram que mais de 2,7 bilhões de pessoas deverão sofrer com a falta de água no ano de 2025, caso o consumo do planeta não diminua (https://brasil.un.org/pt-br)”, destaca Roberta.

No segmento industrial, é possível apontar rapidamente diversos problemas quando existe um cenário de escassez, visto que a água é um recurso importante e bastante presente nos processos industriais.

“Além dos impactos financeiros gerados nas indústrias quando há interrupção ou redução no fornecimento de água, a má gestão dos recursos hídricos dificulta a estruturação de metas e objetivos ambientais, assim como planejamentos em relação ao futuro. Também não podemos desconsiderar os prejuízos ao meio ambiente, quando a gestão hídrica é malfeita, com riscos de contaminação, por exemplo”, afirma a coordenadora de novos negócios da Cetrel.

Do ponto de vista legal, também é possível que determinada indústria sofra sanções ambientais, caso seja descoberta sua má gestão durante a fiscalização de algum órgão institucional, podendo ser alvo de multas a embargos provisórios ou definitivos.

Em suma, é cada vez mais importante que o setor industrial esteja atento à gestão adequada de seus recursos e busque adotar medidas eficazes para redução da pegada hídrica.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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