Pular para o conteúdo
Search

21 de Outubro, Dia Nacional da Alimentação na Escola: Entenda como ações do atual governo comprometem o direito dos estudantes

Apesar da importância da boa alimentação para o aprendizado dos alunos, muitos estudantes não têm acesso aos alimentos.

Hoje, 21 de Outubro, é o Dia Nacional da Alimentação na Escola. O objetivo da data é chamar a atenção da comunidade para a importância dos bons hábitos alimentares com os estudantes. A data tem origem na criação da “Campanha de Merenda Escolar” pelo Decreto 37.106 de 1955, que estabeleceu a adoção de estudos destinados à melhoria do valor nutritivo da merenda escolar e ao barateamento dos produtos alimentares.

Seu objetivo é mostrar como uma alimentação saudável, com alimentos naturais, como cereais, frutas, legumes, verduras e carnes magras, está ligada ao bom desempenho acadêmico dos alunos, pois a nutrição adequada é necessária para a formação e desenvolvimento do cérebro da criança.

Para Mariana Souza, nutricionista clínica de Cabo Frio, a data é muito importante, pois visa chamar atenção de pais e crianças sobre a importância de se pensar e manter bons hábitos alimentares. “Uma alimentação saudável é de fundamental importância no desenvolvimento da capacidade de aprendizado dos alunos, auxiliando no rendimento escolar, além de proporcionar diversas outras melhorias no dia a dia”, afirma.

Além de evitar doenças como a obesidade infantil, uma boa alimentação na escola é fundamental para garantir um bom desempenho educacional, social e cognitivo. Dados do Ministério da Saúde, considerando todas as crianças brasileiras menores de 10 anos, mostram que cerca de 6,4 milhões têm excesso de peso e 3,1 milhões têm obesidade. Por isso, é fundamental aproveitar o Dia Nacional da Alimentação na Escola para promover reflexões e mudar este cenário.

Apesar da importância da boa alimentação para o aprendizado dos alunos, muitos estudantes não têm acesso aos alimentos. Isso ocorre, para além da alarmante desigualdade social, devido à má gestão da verba destinada para que as escolas do país tenham acesso aos alimentos das merendas. O problema faz parte principalmente do dia a dia de cidades pobres de pequeno porte, que não possuem receitas próprias e dependem basicamente da transferência de recursos federais para fornecerem as merendas.

Essa situação se agrava porque o valor da merenda está congelado desde 2017. Para 2023, o Congresso tinha aprovado uma LDO (Lei de Diretrizes Orçamentárias) que previa um reajuste de 34% para recompor as perdas no PNAE (Programa Nacional de Alimentação Escolar), mas o presidente Jair Bolsonaro (PL) vetou a proposta no dia 10 de agosto desse ano.

Souza conta que desde 2017 não há reajuste da verba destinada ao Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e a inflação dos alimentos está cada vez mais alta. “Por conta disso, cada vez mais vemos relatos de racionamento e cortes na merenda escolar, onde muitas vezes itens básicos como arroz e carne são retirados do cardápio, ou as refeições principais são substituídas apenas por Biscoitos e sucos”, esclarece. A nutricionista afirma que essas ocorrências são muito prejudiciais, pois interferem no desenvolvimento dos estudantes. “Uma criança precisa ser bem alimentada para que consiga aprender com qualidade”, conta.

Para mais, o presidente ignorou o pedido dos municípios e apresentou o PLOA (Projeto de Lei Orçamentária Anual) para o Congresso Nacional, no dia 31 de agosto, com o valor de R$ 3,96 bilhões para o programa, praticamente o mesmo de 2022. A verba prevista, por exemplo, é menor que os R$ 5,6 bilhões destinados em decreto pelo governo, antes das eleições, para atender ao orçamento secreto.

Com esse valor, as escolas estão fornecendo lanches em vez de refeições, o que dificulta a proposta da data, que prevê uma alimentação saudável e completa. Em alguns casos, algumas escolas suspendem as aulas mais cedo para poder liberar os estudantes sem merenda devido às dificuldades.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

Matérias Relacionadas

Cabo Frio sedia Fórum de Desenvolvimento da Região dos Lagos

Tawa Beach Club promete fim de semana repleto de atrações musicais e gastronômicas

Acúmulo de lixo em Itaipava ameaça saúde pública e economia local

Exposição celebra 200 anos da imigração alemã no Brasil

NOTÍCIAS DE GRAÇA NO SEU CELULAR

A Prensa está sempre se adaptando às novas ferramentas de distribuição do conteúdo produzido pela nossa equipe de reportagem. Você pode receber nossas matérias através da comunidade criada nos canais de mensagens eletrônicas Whatsaap e Telegram. Basta clicar nos links e participar, é rápido e você fica por dentro do que rola na Região dos Lagos do Rio de Janeiro.

Receba nossa Newsletter!

Poxa você já está indo? Bem que você, poderia ficar mais um pouco!

Se precisar mesmo ir, não deixe de assinar nossa Newsletter. Todo dia enviamos nossas notícias diretamente no seu e-mail, você fica informado sobre tudo em primeira mão.

Receba nossa Newsletter!

Ahh outra coisa, ao assinar, acesse seu e-mail e confirme que deseja receber nossa newsletter.