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Cidades da Região dos Lagos e Norte Fluminense revelam ações de combate a dengue

Os brasileiros convivem há mais de 20 anos com epidemias de dengue, transmitida pelo mosquito Aedes Aegypt. É ele o transmissor de, além dos quatro sorotipos da dengue, de outras quatro doenças: o zika vírus, a chikungunya, a febre Mayaro e a febre amarela.

Nos últimos anos o zika vírus se tornou mais conhecido da população em geral após ser descoberto que a doença é capaz de atingir a placenta, o líquido amniótico e o bebê, causando malformações neurológicas como a microcefalia (o bebê nascer com a cabeça menor que o padrão).

E no verão a incidência dessas doenças aumentam por conta da proliferação do mosquito divido a chuva irregular e temperatura alta, propícias para o desenvolvimento do Aedes Aegypt, vetor dessas doenças. Por isso, várias cidades da região dos Lagos e Norte Fluminense estão se preparando para esse período.

 

Macaé

Em Macaé, o Centro de Controle de Zoonoses atua no controle do Aedes aegypti de acordo com as normas do Plano Nacional de Combate a Dengue (PNCD), introduzido pelo Ministério da Saúde.

São feitas visitas domiciliares e em Pontos Estratégicos (média de 1800 visitas por dia), com objetivo de eliminar focos do mosquito, sensibilizar e conscientizar a comunidade a respeito dos riscos e cuidados que o vetor oferece, além de tratamento químico quando necessário.

Os agentes de combate a endemias de Macaé trabalham por zona, onde atuam na mesma localidade e nos mesmos quarteirões, o que possibilita uma melhor relação nas comunidades que atuam, proporcionando uma visão geral dos problemas dessas áreas, mapeando e desenvolvendo meios de soluciona-los de acordo com o que lhes compete, junto aos Supervisores de Campo, Supervisores Gerais, Coordenação e outras Secretarias.

A assessoria de comunicação de Macaé, comentou, em nota, que no decorrer do Calendário Epidemiológico, algumas ações são planejadas e executadas para atender as necessidades inerentes ao trabalho (mutirões, LIRAa, itinerário do fumacê, etc).

O CCZ atua efetivamente durante todo o ano na prevenção das doenças, através das visitas domiciliares, levantamento de índice das localidades e do município, ações educativas, mutirões, tratamento químico e eliminação de depósitos.

Segundo dados da assessoria, em 2017, Macaé teve 49 casos confirmados de dengue,10 casos confirmados de Chikungunya e 6 casos de Zika vírus.

 

Casimiro de Abreu

A Prefeitura informou que a Secretaria de Saúde realiza diariamente visitas domiciliares e em pontos estratégicos do município para verificação, eliminação de possíveis focos do mosquito e aplicação de larvicida e inseticida sempre que necessário. Ao longo do ano, 35 agentes de endemias fazem esse trabalho.

No período que antecede o verão e durante o verão o trabalho é intensificado, quando a equipe é reforçada com mais 15 pessoas para a realização de mutirões e campanhas de orientação. Este mês, profissionais da Secretaria de Saúde em parceria com a Fundação Cultural Casimiro de Abreu começaram uma campanha para alertar e orientar crianças e adolescentes usando teatro e música para chamar a atenção sobre o tema.

Dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Saúde de Casimiro de Abreu informaram que em 2015 houveram 38 casos de dengue. Já em 2016 esse número cresceu para 206 casos confirmados, 5 casos de chikungunya e 25 de zika vírus.

Esse ano, houveram 48 casos de dengue e 2 casos de pessoas infectadas com chikungunya.

 

Rio das Ostras

A cidade de Rio das Ostras também está se preparando para o verão e o aumento de incidência do mosquito Aedes Aegytp. O município conta que o que o controle de vetores da vigilância em saúde conta com aproximadamente 86 servidores trabalhando direta e indiretamente no combate ao mosquito.

São realizadas visitas diárias em todos os tipos de imóveis do município residências, comércios e entre outros. Os guardas sanitários são divididos de maneira estratégicas e assim realizam inspeções, orientações de educação em saúde, eliminação de possíveis criadouro do Aedes e tratamento químico quando necessário.

Junto as visitas domiciliares diárias, também é realizada a estratificação, identificação e monitoramento de Pontos Estratégicos para o vetor da Dengue. E em casos de notificação por arboviroses, como a Dengue, por exemplo, é realizado um tratamento intradomiciliar de aerossol com peritróide, a fim de evitar um possível quadro prejudicial.

Rio das ostras tem um reconhecimento geográfico estimado dentro da área de atuação do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD), de aproximadamente cem mil imóveis que são trabalhados em seis ciclos bimensais. De maneira geral entre 30 e 35% dos imóveis encontram-se fechados durante cada ciclo.

Segundo a assessoria de comunicação de Rio das Ostras, houve uma queda bastante significativa de 2016 para 2017 nos números de casos confirmados da dengue, principalmente por causa do período de tempo seco e intensificação do trabalho da Vigilância realizado no município.

Em 2016, foram registrados 411 casos de dengue, enquanto este ano caiu para 76. Já em relação a chikungunya, o número aumentou um pouco, foi de 38 para 41 casos. Enquanto o zika vírus também diminuiu de 479 para 8 casos confirmados em 2017.

Em relação ao trabalho de prevenção, a Vigilância Ambiental em saúde conta com uma equipe de educação em saúde que realiza palestras e capacitações em unidades educacionais, empresas, instituições religiosas, e etc.

Noticiário das Caravelas

Coluna da Angela

Angela é uma jornalista prestigiada, com passagem por vários veículos de comunicação da região, entre eles a marca da imprensa buziana, o eterno e irreverente jornal “Peru Molhado”.

Coluna Clinton Davison

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