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Verão e chuvas aumentam risco de casos de dengue

Vacinação aliada a prevenção ajudam na diminuição dos casos da doença; Autoridades devem reforçar ações para conter proliferação do mosquito durante o período de chuvas
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, da dengue e zika. Foto: Divulgação
Mosquito Aedes aegypti, transmissor da Chikungunya, da dengue e zika. Foto: Divulgação

Com a chegada do verão e o aumento das chuvas, o estado do Rio de Janeiro enfrenta um cenário propício à proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue. Em 2023, o estado registrou um aumento significativo nos casos da doença, com 17.700 casos prováveis, em comparação aos 2.800 registrados em 2022.

Na Região dos Lagos, o impacto também foi expressivo. O município de Armação dos Búzios, um dos principais destinos turísticos da região, tem reforçado as medidas de controle e prevenção. Em fevereiro de 2024, Búzios decretou situação de emergência devido ao aumento nos casos de dengue, que somaram 159 confirmações em poucas semanas. Em toda a Região dos Lagos, os casos de dengue também aumentaram, com cidades como Araruama registrando o maior número de infecções.

Vacinação contra a Dengue

Em resposta ao aumento dos casos, o Ministério da Saúde incorporou, em dezembro de 2023, a vacina Qdenga ao Sistema Único de Saúde (SUS). A campanha de vacinação teve início em fevereiro de 2024, priorizando crianças e adolescentes entre 10 e 14 anos, faixa etária com maior número de hospitalizações por dengue. A expectativa é que a vacinação auxilie na contenção dos casos em áreas vulneráveis, como a Região dos Lagos.

Campanha em Búzios

A campanha de vacinação contra a dengue em Armação dos Búzios, destinada a crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, ocorre em todas as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do município. Os horários de atendimento são das 9h às 16h nos bairros Capão, José Gonçalves, Baía Formosa, Arpoador, Geribá, Ferradura e Brava, e das 8h às 18h nos bairros Cem Braças, São José, Rasa e na Clínica da Família. Para receber a vacina, é necessário que o menor esteja acompanhado de um responsável e apresente o CPF e a carteira de vacinação, se disponível.

Medidas de Prevenção

Além da vacinação, a população desempenha um papel crucial no combate ao mosquito Aedes aegypti. Algumas ações recomendadas incluem:

  • Eliminação de criadouros: Evitar o acúmulo de água em recipientes como pneus, garrafas e vasos de plantas.
  • Manutenção de caixas d’água: Mantê-las sempre fechadas e vedadas para evitar acúmulo de água parada.
  • Limpeza de calhas: Garantir que não haja obstruções que possam acumular água.
  • Descarte adequado de lixo: Evitar o acúmulo de resíduos que possam servir de criadouro para o mosquito.

Em Búzios, a Secretaria de Saúde tem intensificado as ações de vistoria e eliminação de focos em áreas públicas e residenciais. Campanhas de conscientização estão sendo realizadas para alertar turistas e moradores sobre a importância da prevenção.

Participação Comunitária

A Secretaria de Saúde do Rio de Janeiro e a Prefeitura de Búzios reforçam a importância da participação ativa da comunidade nas ações de prevenção. A colaboração de todos é essencial para reduzir os índices de infestação e, consequentemente, os casos de dengue no estado e na Região dos Lagos.

Para mais informações sobre a vacinação e medidas de prevenção, os cidadãos podem acessar o site oficial do Ministério da Saúde ou procurar a unidade de saúde mais próxima.

Sobre o Aedes aegypti

O mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, é uma espécie de origem africana adaptada aos ambientes urbanos e subtropicais. Reconhecido por seu corpo escuro com listras brancas nas pernas e tórax, ele se reproduz em locais com água parada, mesmo em pequenas quantidades, como pratos de plantas, pneus e recipientes plásticos. Sua atividade é predominante durante o dia, com picos ao amanhecer e entardecer, quando realiza múltiplas picadas para se alimentar de sangue humano. Além da dengue, o Aedes aegypti também transmite outras doenças perigosas, como chikungunya, zika e febre amarela, tornando sua proliferação um grande problema de saúde pública, especialmente em regiões com clima quente e úmido.

Noticiário das Caravelas

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