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Cidades

Trilhas no entorno do Canal do Itajuru aproximam o público da biodiversidade da Região dos Lagos

projeto albatroz

O Canal do Itajuru está localizado entre os municípios de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, ligando a Lagoa de Araruama ao Oceano Atlântico. Por ele, passam barcos pesqueiros, pequenas embarcações turísticas e canoas para a prática esportiva. Esse cartão postal é cercado de morros e praias de natureza exuberante, cuja conservação é essencial para a manutenção da biodiversidade. Em fevereiro, o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, organizou uma trilha com a comunidade para explorar a fauna, flora e arquitetura da região, como ação de educação ambiental. No sábado (11), será realizada uma nova edição da trilha, com visita ao Morro da Guia e à Praia das Palmeiras.

O grupo saiu do bairro da Ogiva e contornou o Canal do Itajuru, para depois subir o morro que leva ao Farol da Lajinha, presenteando os participantes com uma vista privilegiada da Praia Brava, do costão rochoso e do oceano. O farol foi inaugurado pela Marinha do Brasil em 1913 e está localizado em uma área de rica biodiversidade, onde é possível avistar espécies de animais marinhos em rota de migração, além de aves marinhas que se alimentam na mesma região.

O percurso passou por áreas de manguezais, flora e fauna nativas com ocorrência de espécies endêmicas como o cacto-cabeça-branca (Pilosocereus ulei) e o formigueiro-do-litoral (Formicivora littoralis). Durante a trilha foram avistadas espécies de aves como atobá (Sula leucogaster), colhereiro (Platalea ajaja), gaivotão (Larus dominicanus), maçarico-de-perna-amarela (Tringa flavip), entre outras.

Para Eduardo Pimenta, consultor de assuntos estratégicos do Projeto Albatroz em Cabo Frio, aproximar os moradores da história, da arquitetura e da biodiversidade da Região dos Lagos é importante para valorizar o turismo sustentável. “Muitas das pessoas que participaram da trilha, apesar de morarem na região, desconheciam toda a riqueza que Cabo Frio tem a oferecer”, afirmou. “Durante as trilhas, criamos a oportunidade de promover uma nova conexão com a natureza e suas belezas, sensibilizando sobre a sua conservação”. 

De acordo com Thais Lopes, educadora ambiental responsável pelo Coletivo Jovem Albatroz, que também participou da organização da trilha, a interação do público com a fauna e flora locais leva a uma sensibilização sobre a biodiversidade costeira e, consequentemente, à conservação desse ambiente. “Ao conservarem as espécies de aves, flores, plantas e outros animais da costa,  também contribuem para a conservação de albatrozes e petréis, que se alimentam nas águas da região, além das praias e do oceano, tão especiais na vida de quem mora e visita Cabo Frio”, explicou.

Novo passeio em março

No dia 11 de março, o Projeto Albatroz vai realizar a segunda Trilha do Itajuru deste ano. Desta vez, o objetivo será ir além da observação da biodiversidade, explorando também os detalhes do patrimônio arqueológico e arquitetônico da Região dos Lagos. 

Com saída em frente ao Convento Nossa Senhora da Conceição, os participantes vão subir o Morro da Guia para conhecer a antiga capela e as pedras sulcadas da época do Brasil Colônia. Em seguida, vão contornar o Canal do Itajuru até o bairro do Portinho e depois caminhar até o final da Praia das Palmeiras. A ideia é conhecer as riquezas de trechos de mangue, praia, e conhecer as principais espécies que vivem nesses habitats.

A Trilha do Itajuru tem limite de 30 vagas, para participar é preciso preencher a ficha de inscrição em https://forms.gle/mgXBXmjvGLKwpC138 

Projeto Albatroz na Região dos Lagos

O Projeto Albatroz nasceu em Santos (SP) e desde 1990 trabalha pela conservação das espécies de albatrozes e petréis que se alimentam em águas brasileiras. O projeto é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental desde 2006 e, mantém uma base avançada de pesquisa na Universidade Veiga de Almeida (UVA), no campus de Cabo Frio (RJ), desde 2014, que nos possibilitou ampliar as pesquisas no Porto de Cabo Frio, rota de diversas embarcações de pesca de espinhel com a qual albatrozes e petréis interagem e pela qual são capturados. 

O primeiro Centro de Visitação do Projeto Albatroz está sendo construído em uma área de 18 mil m² ao lado da Lagoa de Araruama, também em Cabo Frio (RJ), para disseminar a cultura oceânica e desenvolver atividades de educação ambiental marinha para crianças, jovens, educadores, pescadores e turistas de toda a Região dos Lagos.

Sobre o Projeto Albatroz

Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é coordenado pelo Instituto Albatroz – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público, empresas pesqueiras e pescadores.

A principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de 1990, em Santos (SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.

Atualmente, o Projeto Albatroz mantém bases de atuação em seis estados brasileiros.

Mais informações: www.projetoalbatroz.org.br  

Trilhas no entorno do Canal do Itajuru aproximam o público da biodiversidade da Região dos Lagos

projeto albatroz

O Canal do Itajuru está localizado entre os municípios de Cabo Frio e São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos, ligando a Lagoa de Araruama ao Oceano Atlântico. Por ele, passam barcos pesqueiros, pequenas embarcações turísticas e canoas para a prática esportiva. Esse cartão postal é cercado de morros e praias de natureza exuberante, cuja conservação é essencial para a manutenção da biodiversidade. Em fevereiro, o Projeto Albatroz, patrocinado pela Petrobras, organizou uma trilha com a comunidade para explorar a fauna, flora e arquitetura da região, como ação de educação ambiental. No sábado (11), será realizada uma nova edição da trilha, com visita ao Morro da Guia e à Praia das Palmeiras.

O grupo saiu do bairro da Ogiva e contornou o Canal do Itajuru, para depois subir o morro que leva ao Farol da Lajinha, presenteando os participantes com uma vista privilegiada da Praia Brava, do costão rochoso e do oceano. O farol foi inaugurado pela Marinha do Brasil em 1913 e está localizado em uma área de rica biodiversidade, onde é possível avistar espécies de animais marinhos em rota de migração, além de aves marinhas que se alimentam na mesma região.

O percurso passou por áreas de manguezais, flora e fauna nativas com ocorrência de espécies endêmicas como o cacto-cabeça-branca (Pilosocereus ulei) e o formigueiro-do-litoral (Formicivora littoralis). Durante a trilha foram avistadas espécies de aves como atobá (Sula leucogaster), colhereiro (Platalea ajaja), gaivotão (Larus dominicanus), maçarico-de-perna-amarela (Tringa flavip), entre outras.

Para Eduardo Pimenta, consultor de assuntos estratégicos do Projeto Albatroz em Cabo Frio, aproximar os moradores da história, da arquitetura e da biodiversidade da Região dos Lagos é importante para valorizar o turismo sustentável. “Muitas das pessoas que participaram da trilha, apesar de morarem na região, desconheciam toda a riqueza que Cabo Frio tem a oferecer”, afirmou. “Durante as trilhas, criamos a oportunidade de promover uma nova conexão com a natureza e suas belezas, sensibilizando sobre a sua conservação”. 

De acordo com Thais Lopes, educadora ambiental responsável pelo Coletivo Jovem Albatroz, que também participou da organização da trilha, a interação do público com a fauna e flora locais leva a uma sensibilização sobre a biodiversidade costeira e, consequentemente, à conservação desse ambiente. “Ao conservarem as espécies de aves, flores, plantas e outros animais da costa,  também contribuem para a conservação de albatrozes e petréis, que se alimentam nas águas da região, além das praias e do oceano, tão especiais na vida de quem mora e visita Cabo Frio”, explicou.

Novo passeio em março

No dia 11 de março, o Projeto Albatroz vai realizar a segunda Trilha do Itajuru deste ano. Desta vez, o objetivo será ir além da observação da biodiversidade, explorando também os detalhes do patrimônio arqueológico e arquitetônico da Região dos Lagos. 

Com saída em frente ao Convento Nossa Senhora da Conceição, os participantes vão subir o Morro da Guia para conhecer a antiga capela e as pedras sulcadas da época do Brasil Colônia. Em seguida, vão contornar o Canal do Itajuru até o bairro do Portinho e depois caminhar até o final da Praia das Palmeiras. A ideia é conhecer as riquezas de trechos de mangue, praia, e conhecer as principais espécies que vivem nesses habitats.

A Trilha do Itajuru tem limite de 30 vagas, para participar é preciso preencher a ficha de inscrição em https://forms.gle/mgXBXmjvGLKwpC138 

Projeto Albatroz na Região dos Lagos

O Projeto Albatroz nasceu em Santos (SP) e desde 1990 trabalha pela conservação das espécies de albatrozes e petréis que se alimentam em águas brasileiras. O projeto é patrocinado pela Petrobras por meio do Programa Petrobras Socioambiental desde 2006 e, mantém uma base avançada de pesquisa na Universidade Veiga de Almeida (UVA), no campus de Cabo Frio (RJ), desde 2014, que nos possibilitou ampliar as pesquisas no Porto de Cabo Frio, rota de diversas embarcações de pesca de espinhel com a qual albatrozes e petréis interagem e pela qual são capturados. 

O primeiro Centro de Visitação do Projeto Albatroz está sendo construído em uma área de 18 mil m² ao lado da Lagoa de Araruama, também em Cabo Frio (RJ), para disseminar a cultura oceânica e desenvolver atividades de educação ambiental marinha para crianças, jovens, educadores, pescadores e turistas de toda a Região dos Lagos.

Sobre o Projeto Albatroz

Reduzir a captura incidental de albatrozes e petréis é a principal missão do Projeto Albatroz, que tem o patrocínio da Petrobras. O Projeto é coordenado pelo Instituto Albatroz – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que trabalha em parceria com o Poder Público, empresas pesqueiras e pescadores.

A principal linha de ação do Projeto, nascido no ano de 1990, em Santos (SP), é o desenvolvimento de pesquisas para subsidiar Políticas Públicas e a promoção de ações de Educação Ambiental junto aos pescadores, jovens e às escolas. O resultado deste esforço tem se traduzido na formulação de medidas que protegem as aves, na sensibilização da sociedade quanto à importância da existência dos albatrozes e petréis para o equilíbrio do meio ambiente marinho e no apoio dos pescadores ao uso de medidas para reduzir a captura dessas aves no Brasil.

Atualmente, o Projeto Albatroz mantém bases de atuação em seis estados brasileiros.

Mais informações: www.projetoalbatroz.org.br  

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