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Cidades

Tem um toco no meio do caminho

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Poucas pessoas sabem (e algumas nem querem saber) que legalmente as calçadas são consideradas áreas públicas mas de responsabilidade do dono do imóvel.  As prefeituras tem o poder de legislar sobre as calçadas, definindo, por exemplo, que tipo de piso pode ou não ser usado. As calçadas de Búzios são terríveis. Poucas, muito poucas oferecem o mínimo de conforto para os transeuntes. Quando não estão esburacadas e cheias de entulhos, são intransponíveis mesas e cadeiras ou vasos de plantas e jardins espinhosos. Por isso é normal ver pessoas andando no meio das ruas atrapalhando os carros e, principalmente, correndo risco.

As calçadas da rua César Augusto São Luís no Centro de Búzios se destacam por outro motivo: sim, a maioria é suja, esburacada e cheias de desnível e de entulhos, mas o que chama a atenção é a quantidade de tocos de arvores sacrificadas nos últimos anos. Algumas arvores foram ao chão por oferecem risco pois estavam infestadas de cupins e poderiam cair a qualquer momento. Outras, estavam levantando as estruturas das casas com suas raízes e por isso foram abaixo também. Caso da árvore que fica na esquina entre as ruas Geminiano José Luís e César Augusto São Luís que foi cortada pela prefeitura porque o dono do imóvel alegou que a mesma estava destruído sua calçada e que não tinha como consertar a mesma.

Pedido feito, pedido aceito, e hoje o que temos no lugar são apenas rolos de madeira inertes no chão e o tronco, lembrando que um dia que ali já existiu uma árvore. Esse toco vai se juntar aos demais por um simples detalhe: a prefeitura até poda e corta arvores, mas não retira o toco pois pode provocar danos as calçadas ou as estruturas de muros e casas, o que certamente daria motivos para queixas, reclamações ou quiçá, processos para cobrir os prejuízos imaginados ou não.

Certamente essa árvore morreu em vão pois o objetivo – consertar a calçada- não será alcançado com o que sobrou da arvore fincado no chão. Em geral, os donos dos imóveis sempre querem que o governo resolva seus problemas. Enfim, teremos mais uma calçada intransitável, uma árvore morta e mais um toco para decorar a Cesar Augusto São Luiz, passaremos a chamá-la extraoficialmente de Rua do Toco.

 

Artigo analítico assinado. Opiniões emitidas no texto não correspondem necessariamente a opinião do Prensa.

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