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Rio de Janeiro alerta para aumento de casos de meningite tipo W

Secretaria de Saúde reforça importância da vacinação de adolescentes entre 11 e 14 anos e de grupos de risco
meningite

A Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro emitiu um alerta sobre o aumento de casos e óbitos por doença meningocócica no estado, reforçando a necessidade de vacinação para adolescentes de 11 a 14 anos e grupos de risco elevado, como imunossuprimidos. A imunização é feita com a vacina meningocócica ACWY, que protege contra os sorogrupos A, C, W e Y da bactéria Neisseria meningitidis.

Até 4 de novembro de 2024, foram registrados 12 casos e dois óbitos pela doença no estado. Entre 2017 e 2020, apenas seis casos foram notificados, e em 2023, não houve registros. O aumento da circulação do sorogrupo W é motivo de preocupação, principalmente entre adolescentes, público-alvo da campanha.

Importância da vacinação

A vacina meningocócica ACWY está disponível gratuitamente no Sistema Único de Saúde (SUS) como parte do Calendário Nacional de Vacinação. Para adolescentes de 11 a 14 anos, o imunizante completa o esquema vacinal iniciado com a vacina meningocócica C, aplicada em crianças de 3 e 5 meses, com reforço aos 12 meses.

Além dos adolescentes, a vacina é oferecida nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) a grupos de risco elevado, como pessoas imunossuprimidas e profissionais de microbiologia com exposição à bactéria.

“Com o reforço da vacina entre nossos adolescentes, conseguimos proteger o desenvolvimento e prevenir formas graves da doença no futuro”, afirmou Claudia Mello, Secretária de Estado de Saúde.

Diagnóstico e vigilância

O diagnóstico da doença meningocócica é realizado por exames laboratoriais solicitados pela equipe médica. A notificação de casos é obrigatória para o acompanhamento da vigilância epidemiológica estadual, que monitora a disseminação da bactéria no estado.

A meningite causada pela Neisseria meningitidis pode ser grave, levando a complicações como sepse, sequelas neurológicas e, em casos extremos, ao óbito. O aumento das notificações no Rio de Janeiro reforça a importância de medidas preventivas, como a vacinação em dia e o acompanhamento médico diante de sintomas suspeitos.

Noticiário das Caravelas

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