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Projeto Guapiaçu promove restauração e conscientização da mata atlântica em Cachoeiras de Macacu

Já foram mais de 261 hectares recuperados pela equipe, que plantaram 430 mil mudas nativas da mata atlântica com diversidade de 313 espécies.
Já foram mais de 261 hectares recuperados pela equipe, que plantaram 430 mil mudas nativas da mata atlântica com diversidade de 313 espécies.

Por meio da educação ambiental, crianças e adolescentes encaram o desafio de cuidar desse bioma, que é tem uma das maiores biodiversidades do mundo

A mata atlântica abrange cerca de 15% do território brasileiro, mas com o desmatamento essa porcentagem reduziu para 12,4%.  Essas florestas têm a maior biodiversidade do mundo, inclusive com espécies endêmicas. Foi pensando na prevenção e recuperação desse bioma que o Projeto Guapiaçu foi criado em Cachoeiras de Macacu. Com o objetivo de reverter esse cenário, o projeto escolheu agir na região da bacia dos rios Guapi-Macacu, que abastece diversos municípios da Região Metropolitana do Rio como: Itaboraí, São Gonçalo, Niterói e outros.

A missão de restaurar a floresta contou com voluntários e trabalhadores da região. Já foram mais de 261 hectares recuperados pela equipe, que plantaram 430 mil mudas nativas da mata atlântica com diversidade de 313 espécies. Além do reflorestamento, o projeto utiliza da educação ambiental para conscientizar e preparar as gerações futuras para o cuidado com a natureza.

O projeto possui a educação ambiental que contempla crianças e adolescentes. Para as crianças de até seis anos as atividades são realizadas nas escolas que envolvem os temas de reflorestamento e a reintrodução da anta, um animal extinto no Rio de Janeiro. Para o ensino fundamental, há a visitação à Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua), uma das primeiras áreas a ser reflorestada.

As atividades durante a pandemia precisaram ser suspensas, mas para a conscientização não acabar o projeto preparou um tour virtual que pode ser encontrado no site, por meio deste link.

Este programa pode ser realizado por escolas públicas e privadas. As inscrições das unidades para primeira atividade podem ser feitas através do e-mail nathalie@projetoguapiacu.org e para agendar a segunda através do e-mail marioantonio@projetoguapiacu.org.

Os estudantes do ensino médio também são contemplados com o projeto, com atividades de coleta e análise de água dos principais rios da região.

Sobre o Projeto

Em 2013, a Regua criou diversas Reservas Particulares do Patrimônio Natural (RPPNs). No mesmo ano, o projeto recebeu o patrocínio da Petrobras Guapiaçu, que está fortalecendo a finalidade de restauração florestal, educação ambiental e apoio à reintrodução das antas.

A Reserva Ecológica de Guapiaçu (Regua) nasceu da vontade da família Locke de proteger os remanescentes florestais da propriedade rural no município de Cachoeiras de Macacu. A fazenda Carmo, que foi transformada na Regua, tornou-se um marco na produção agropecuária inovadora, comercialização de madeiras nobres e produção de cachaça artesanal. Em 1997, após anos de pesquisa, foi apresentada uma lista de 400 espécies que deu o pontapé para iniciar o projeto Regua. Em 2001, foi formada a ONG ambientalista Associação Reserva Ecológica de Guapiaçu, na missão de conservar a Mata Atlântica.

O projeto possui números expressivos de participantes, na educação infantil foram 390 alunos em atividades presenciais e 6.139 nas atividades remotas. As visitações na Trilha Grande Vida receberam 435 alunos, e o tour virtual recebeu 6.598 visitas. O projeto já formou 93 alunos como monitores ambientais.

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