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Prensa entrevista candidatos de Macaé: Robson Oliveira (PTB)

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Imagem: Redes Sociais/Reprodução

Prensa traz nova série de entrevistas com candidatos à prefeitura de Macaé. O candidato do PTB é o radialista Robson Oliveira

Robson Oliveira (PTB) é o segundo candidato à prefeitura de Macaé nesta série de entrevistas. Com a proximidade das eleições municipais, a Prensa de Babel promove este projeto, que tem por objetivo permitir que a população conheça as pessoas que se apresentam como opção de voto para representar a cidade nos próximos anos.

Robson Oliveira irá concorrer ao cargo de prefeito pelo partido PTB, que faz parte da coligação “Para Cuidar de Macaé”, juntamente com os partidos PSL e MDB. O candidato tem 49 anos e atua como radialista. A chapa traz o nome de Renatinha do Vôlei como vice.

Acompanhe abaixo a entrevista da Prensa, na íntegra:

Prensa de Babel: De uma maneira geral, as propostas mais comuns de 2020 confrontam vários candidatos que defendem legados e participaram diretamente de governos passados dos últimos três prefeitos: Sylvio Lopes, Riverton e Dr. Aluízio: Como você avalia esse momento e como candidato, você defende o legado de um desses governos?

Robson Oliveira: Eu não sou filho de ex-prefeito, não fui prefeito, não tenho rabo preso com nenhum político; não sou candidato apoiado por nenhum ex-prefeito ou pelo atual prefeito. Chega da velha política. Meu pai é barbeiro e minha mãe, merendeira. Somos gente humilde, que têm vontade e garra, pra devolver Macaé ao povo e acabar com essa desigualdade que vem imperando na Cidade. Como eu sempre digo: uma cidade pra ser boa, tem que ser boa para todos, não apenas para alguns afortunados.

Prensa: A cidade tem um orçamento bilionário. Como pretende atuar para o desenvolvimento Econômico do município para que dependa cada vez menos dos royalties?

Robson: Em primeiro lugar, aplicando melhor os royalties, principalmente em ações voltadas a promover o desenvolvimento sustentável. Nós sabemos que esse é um recurso a título de compensação e que em algum momento ele pode acabar. Como já reduziu, pode e tende a escassear cada vez mais. Se não agora, imediatamente, no futuro. Entretanto, não podemos esquecer que em razão de ações que tramitam na Justiça, esse futuro pode estar ali, logo na frente, então não podemos deixar se perder no horizonte, o fato de que Macaé precisa, cada vez mais, sobreviver por meio de receitas próprias.

Então nós estabelecemos premissas no nosso Plano de Governo. Uma delas é a atração de empresas. É preciso atrair empresas que possam gerar emprego e renda. Elevando o número de empregos, a tendência é que aumente a arrecadação, porque haverá maior consumo e a riqueza vai circular no município; as pessoas vão ao shopping, compram no comércio local, consomem nos restaurantes, compram imóveis, trocam de carro, adquirem bens de consumo, movimentam suas contas bancárias e tudo isso é fonte de geração de impostos.

Nesse plano de atração de empresas, estamos focando na diversificação da base industrial de Macaé. Temos que aproveitar o fato de estarmos na zona produtora de petróleo e gás, priorizando principalmente o gás, como uma grande riqueza, capaz de ser a mola propulsora de uma indústria limpa. Por isso pretendemos atrair empresas interessadas em construir usinas termoelétricas. Com a geração de energia, além da possibilidade de aumentarmos a oferta de empregos, estaremos trabalhando para aumentar a arrecadação de impostos.

Em outra ponta nós vamos investir no homem do campo. Quando você faz isso, diversifica a produção, promove ações para que o turismo rural e ecológico sejam opções de aumento da renda no campo, você está estimulando um setor historicamente importante para a economia local. Da mesma forma temos ações de apoio voltadas aos pescadores, ao micro e pequeno empreendedor, tirando as pessoas da informalidade, contribuindo para que elas possam ter os seus próprios negócios, legalizados, organizados, com apoio do setor público.

Dessa forma, com projetos macro aliados a pequenas ações, nós podemos melhorar as condições de circulação de capital em Macaé. Fazendo a economia girar, nós temos condições de tornar o município autossustentável e cada vez menos dependente dos royalties do petróleo. Não é fácil, muito menos simples, mas precisa ser iniciado. São ações encadeadas, concatenadas, que vão gerar um ciclo virtuoso.

Prensa: Como pretende resolver as questões relacionadas ao Transporte Público em Macaé?

Robson: Esse é um dos temas fundamentais para a retomada do desenvolvimento econômico de Macaé. Como que você pode imaginar uma cidade sem um transporte coletivo adequado, tendo o desenvolvimento que as pessoas desejam? É impossível. Se as pessoas não conseguem chegar aos seus locais de trabalho dentro do horário, se não chegam com um transporte com um mínimo de conforto, se os horários não atendem às necessidades, é impossível pensar em desenvolvimento. As políticas públicas se entrelaçam. É isso que muitos gestores, ou pseudo gestores, não conseguem enxergar ou entender. A política de geração de emprego e renda, que deve ser uma preocupação dos prefeitos, embora dependa também de questões regionais, estaduais e da economia nacional, ela está intimamente ligada com as questões municipais, como a capacitação da mão de obra, os transportes coletivos, os incentivos fiscais, etc.

Então, nós já estamos empreendendo esforços para resolver a questão dos transportes coletivos. Já temos propostas para mudar esse sistema e vamos analisar esse contrato com a SIT, que é prejudicial ao Município, ao passo que ele não atende às necessidades dos moradores. É caro pra o Município e é ineficaz para quem precisa dele. E segundo a empresa, é ineficaz, porque os valores pagos não cobrem as despesas. Então, nós vamos abrir a planilha. Vamos dissecar isso. Além disso voltaremos com o sistema de vans atendendo aos locais onde os ônibus não vão. E vamos também criar um novo meio de transporte, ligando os pontos mais extremos, inicialmente utilizando as vias já existentes, como a linha férrea, mas também, se necessário, construindo ou melhorando outras. E dentro disso tudo está a revisão do Plano de Mobilidade Urbana, o incentivo aos transportes não poluentes e outras alternativas que estão no nosso Plano de Governo.

Prensa: Quais as políticas públicas essenciais para que a cidade se desenvolva de maneira igualitária?

Robson: Toda a administração é uma engrenagem e ela precisa funcionar com sincronia, integrada. Não existe uma, duas ou três, que sejam essenciais. As políticas públicas representam o conjunto de iniciativas que visam melhorar a vida das pessoas, dar dignidade e promover cidadania. Então todas as iniciativas são importantes, desde as aparentemente menores, até as consideradas mais importantes. Aí eu faço uma pergunta: qual política pública você pode considerar que não seja importante para o desenvolvimento igualitário? Todas são, em cada uma das áreas da administração pública, porque cada ação do agente público interfere de maneira direta ou indireta na vida do cidadão. Algumas podem ter mais impacto ou força e outras menos, contudo, todas são essenciais. No diálogo com os moradores, eles têm demandando prioridade na geração de empregos, saúde, educação e segurança. Minhas prioridades são, e sempre serão, as prioridades do povo, pois estou aqui para dialogar e servir.

As mesmas perguntas foram enviadas a todos os candidatos à prefeitura de Macaé. As outras entrevistas da série serão publicadas ao longo da semana.

http://prensadebabel.com.br/index.php/2020/10/26/prensa-entrevista-candidatos-de-macae-igor-sardinha-pt/

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