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[O Cara] Búzios, I Love You

Eduardo Almeida é advogado, foi delegado da polícia federal. tem o titulo de cidadão buziano e agora a honraria Sobral Pinto, escreveu para o Jornal Primeira Hora e Perú Molhado. Hoje é super colunista do Prensa de Babe

Por *Eduardo Almeida

eduardo-almeida

Aluguei minha casa na Ferradura por um ano, e durante este tempo que finda em dezembro, resolvi morar em Cabo Frio onde tenho uma casinha em um condomínio nas Palmeiras, a três quarteirões do Shopping Lagos.
Lugar legal, pertinho de tudo, pertinho do Extra, pertinho da Rodoviária, pertinho da praça Lan e das comidas nordestinas, pertinho das Drogarias Pacheco,  pertinho do Ponto Frio, pertinho das Lojas Bahia, pertinho da Casa e Vídeo, pertinho dos Correios,  mas longe de MINHA BUZIOS.
Os dias foram passando e uma saudade chegando, eu que reclamava de tudo em Búzios, fui ficando ciente de que morava no Paraíso e sabia e não sabia ao mesmo tempo. Eu raciocinava: mas é tão pertinho? É como se fosse do Leblon a Botafogo. A verdade é que nós buzianos achamos perto Cabo Frio, mas os cabofrienses acham longe virem a Búzios. Só vem a Búzios para comemorações especiais, irem a lugares bonitos.
Búzios para os de Cabo Frio é um presente e presentes somente em dias de festa. E os dias passavam  e a saudade aumentava. Em Cabo Frio tem TVs a Cabo, um monte delas, ficava assistindo e via, as vezes, o Nani falando. Nossa!  Como é que sou amigo dele e quando em Búzios quase não o encontro. Caramba que desperdício ter um amigo como ele com um clube Silk que ele tem na  Brava e não falar com ele nem usar o  seu clube padrão Saint Tropez.
Outras vezes, outros buzianos, o Primo e o Armando do Parvati.  Sentia uma falta da Feirinha Periurbana da Ferradura e do gênio que é meu amigo Hamber  que faz belo trabalho na Comissão de Proteção aos Homo afetivos .
Via no Shopping Lagos a filial do  Troley  do meu amigo Cesar, gente boa. Parecia que eu estava na fronteira com a Chechenia, no fim do mundo.  Entendi como os exilados da ditadura militar se sentiam, moravam em Paris e sonhavam com a feijoada, com o limão galego, com a goiabada, ah a goiabada do Brasil. Eu sonhava com o Buzin, sonhava com a carne do Porto da Barra, até com o pastel do chinês ao lado do Dudu Chaveiro. Tinha o Hortifruit a meu lado em São Cristovão, mas sonhava com as frutas já meio vitaminas do Princesa.
Uma noite acordei suando e me segurei a minha Regina. Disse a ela: NÃO GUENTO MAIS! PRECISO VOLTAR PARA BUZIOS. Ela me agarrou também e disse: EU TAMBEM, NÃO GUENTO MAIS. Nos abraçamos e choramos e começamos arrumar as malas. Vamos que vamos, BUZIOS EU TE AMO .

 

* Eduardo é Presidente da Comissão de Segurança Publica da OAB/Búzios e
Vice Presidente do Conselho Comunitário de Segurança Publica

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